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Astrologia, Planetas e Alquimia

Atualizado: 30 de abr. de 2022

Vêem-se aqui algumas características a respeito dos sete planetas que, como já vimos, articulam-se perfeitamente no diagrama cabalístico:


SATURNO: Saturno é o planeta mais afastado da terra, mas também o mais elevado. Na astronomia judiciária (Astrologia) costuma-se vê-lo como lento (efetivamente o é) e pesado (a Alquimia o equipara ao chumbo) e, portanto, é associado à velhice em seus aspectos negativos, em oposição com a agilidade e ductibilidade de mercúrio. No entanto, e pese que as vibrações deste astro são percebidas psicologicamente como um estado de melancolia e desassossego espiritual, é o preâmbulo de realizações profundas, ligadas ao que está mais além, ao mais elevado, misterioso e oculto. A experiência e a inteligência são alguns de seus atributos que devemos relacionar igualmente com a velhice, e inclusive com a Antigüidade. Todos os planetas têm um aspecto maléfico e outro benéfico, tal como cada uma das sefiroth: uma metade luminosa que olha para Kether, e outra escura que olha para Malkhuth.


JÚPITER: Entidade benéfica e generosa; Pai dos deuses e filho de Saturno, esta precedência nos está dando não só a idéia de energias que se estabelecem hierarquicamente, senão também a de uma ordem invariável. Alimenta constantemente a fogueira da vida, e seus eflúvios regeneradores procriam continuamente novos seres, idéias e coisas, sem mais limitações do que o exercício que às vezes provê com sua arma: o raio.



MARTE: Marte destrói no palco do Mundo tudo o que já é inútil e desnecessário, ainda que a simples vista não seja sempre claro seu papel regenerador. Deus da guerra, imprescindível para uma perpétua renovação universal, sua influência pode advertir-se não só nas lutas humanas senão igualmente nas perpétuas batalhas macrocósmicas.



SOL: É o intermediário direto entre o imanifestado e a manifestação. Sua energia, extraída do mais oculto das possibilidades do céu, é projetada sobre o plano da criação, produzindo todas as coisas manifestadas, das quais é o Pai a nível criacional, incluído o homem. Sua energia radiante e sua localização central são imprescindíveis para a vida, à qual sela e conforma.



VÊNUS: Conhecida deusa do Amor, encarrega-se nada menos que unir aos fragmentos dispersos do ser e do universo. Em seu aspecto mais alto se relaciona com os mistérios espirituais e místicos do amor, e o coito com os deuses. Seu aspecto mais baixo se acha em relação com a personalidade e se expressa pela posse do outro e a energia genital.


MERCÚRIO: Emissário dos deuses, suas energias são assimiladas pelos mortais como revelações que sua versatilidade imprime na inteligência. É, portanto, um iniciador e sua rapidez mental –prata viva– permite-lhe valorações intuitivas imediatas, que às vezes podem nos complicar; lembre-se que, por isso mesmo, é o númen de charlatões, comerciantes, e inclusive ladrões.




LUA: Astro evidente e noturno, está relacionado com a Terra –da qual ela é uma imagem celeste–, com a fecundação e com a potência essencial dos eflúvios vitais. Sua identificação com as águas e com a obscuridade resultam singelas de compreender. Preside a noite, e sua débil luz, e a periodicidade de seus ciclos, anunciam-nos a presença de outras realidades ocultas, mais além dos fenômenos psíquicos que constituem seu reinado.



TERRA: Nela amadurecem as energias dos astros que concretizam a "matéria" do mundo. Portanto, é símbolo da densidade e da atração da gravidade para “baixo”. Em seu seio bulem energias análogas às das estrelas e em sua cratera se cozinham as coisas mais evidentemente substanciais..

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