Caminhos pessoais e eficácia terapêutica
Igor Teo | 8 de janeiro de 2014O psicanalista francês Jacques Lacan afirmava que nosso objetivo em vida é viver. O objetivo do processo analítico é apenas apressar isso, permitir que possamos encarar nossas resistências e nos livrar das barreiras que impedem que desfrutemos de nossas experiências. E Lacan é ainda mais enfático ao dizer que “a psicoterapia conduz ao pior”, isto é, ela visa abordar justamente aquilo que incomoda o sujeito. Em termos junguianos, a psicoterapia trabalha com aquilo que chamaríamos de Sombra, a parte da personalidade que rejeitamos em nós mesmos, mas que não deixa de se projetar em nossas experiências, influenciando nossa vida.
Definir um objetivo a priori para um processo terapêutico é algo que não podemos fazer. Cada um tem o seu próprio modo de experienciar o processo e os resultados finais dizem muito mais respeito ao verdadeiro desejo do sujeito do que aquilo que conscientemente ele afirma querer. No trabalho de lutar contra os sintomas, a tarefa da psicoterapia consiste geralmente em mudar a atitude consciente do sujeito, para que ele mude assim a forma de viver seus sintomas. No entanto, Carl Gustav Jung chama a atenção afirmando que nem toda terapia significa uma mudança na personalidade. Por vezes, acontece algo que Jung chamava de Individuação: o sujeito tornar-se de fato aquilo que ele é. Ele se aceita em seu modo de existir, aprendendo a negociar com sua neurose e seus sintomas.
Todo processo analítico começa a partir de um fundamento: a confissão. Tal prática não é restrita apenas a psicoterapia, mas desde tempos antigos, em diversas culturas, vemos a existência da confissão perante um membro de autoridade, normalmente religiosa. Na história do Ocidente, o exemplo histórico mais comum é a confissão católica, quando o devoto conta os seus pecados a uma autoridade eclesiástica para redimir seu erro. A explicação para tal fenômeno, segundo Jung, deriva de uma seguinte constatação: desde que existe na humanidade o pecado (aquilo que é socialmente reprovável ser, pensar ou fazer), existe a parte oculta do psiquismo: o recalcado. Isto é, o que naturalmente o homem faz devido a sua existência como sujeito desejante, mas não pode tornar isto público por ir contra uma imagem ideal que tenta passar aos demais, transforma-se em um segredo. Entretanto, possuir um segredo perante a comunidade é algo aflitivo ao ser humano devido a sua própria característica como ser social. Na medida em que o sujeito partilha seu segredo com alguém, o peso de tal fardo já não é mais tão aflitivo. Por este motivo, é comum o sujeito encontrar alívio simplesmente ao poder compartilhar com seu psicoterapeuta, conversar sobre aquilo que o aflige. O simples fato disto se tornar enunciável já tem um efeito terapêutico que Sigmund Freud chamava de catarse.
Embora haja uma relação entre segredo e sintoma, a confissão não é a solução final. Ainda que tenha um efeito imediato de alívio, não é definitivo, e pode ser muito comum o retorno do conflito. Para abordar o problema, precisamos ir mais a fundo, e as terapias podem ser dividas em três grandes grupos, segundo seu método.
O primeiro grupo diz respeito às terapias com base na sugestão, e os exemplos mais comuns são a hipnose, as técnicas de PNL ou a psicomagia de Alejandro Jodorowsky. Estas terapias se baseiam nos mesmos fundamentos da magia e das antigas práticas xamânicas. Seu objetivo é enviar uma mensagem ao inconsciente, de forma que tal mensagem provoque mudanças no sujeito. Para funcionarem é necessário crer na eficácia do processo, em algo que chamamos de eficácia simbólica. O xamã, por exemplo, em sua tribo era detentor de uma autoridade reconhecida socialmente. Dentro do sistema de crenças de sua comunidade, a crença no xamã é a realidade para os seus membros e o funcionamento de sua prática se dá através de um mecanismo simbólico: o xamã assume o papel de mestre e fornece uma linguagem acessível ao seu crente. O paciente, ao seguir os métodos terapêuticos, seja do xamã ou de seu psicoterapeuta, e ao crer no processo, vivencia-o e é transformado por ele. A principal crítica a este grupo de terapias se baseia no fato que nem todas as pessoas são sugestionáveis. Isto é, a sugestão só funciona a partir do momento que há uma pré-disposição do sujeito àquela mensagem específica.
O segundo grupo são as terapias com base no esclarecimento, na conscientização e posterior elaboração. Os exemplos mais famosos são as terapias analíticas, como a psicanálise freudiana ou a psicologia junguiana. São conhecidas pela profundidade, e se baseiam numa jornada de busca pelas causas de seus sintomas e reconhecimento de suas atitudes perante a vida. Um de seus principais pressupostos é acreditar na autonomia do sujeito. Ou seja, há pouco grau de sugestionabilidade por parte do terapeuta, pois se fundamentam na ideia de que o sujeito deve encontrar os referenciais em si mesmo, de maneira a exercer sua autonomia enquanto sujeito ativo e criador de sua realidade. O papel do terapeuta é a de um ajudante que possui as ferramentas que irão auxiliar o paciente na sua jornada pessoal de autodescobrimento, e não um mestre que tem uma resposta externa aos problemas do sujeito. As críticas que comumente este grupo recebe se referem ao fato de geralmente serem demoradas (uma vez que o sujeito viveu sua vida de uma maneira por anos, não são todos que irão de um dia para o outro mudá-la radicalmente), além de não estarem todas as pessoas dispostas a se aprofundarem em si mesmas.
O terceiro grande grupo de terapias são as educativas. Tais métodos não estão inseridos apenas na psicoterapia, mas grandes tradições, artes e práticas filosóficas também se baseiam na educação do ser humano a partir de técnicas e conhecimentos prévios, sejam estes religiosos ou não. Na psicologia, a principal referência atualmente é a terapia cognitivo-comportamental. A terapia educativa se baseia em um saber que o terapeuta possui e que a partir dele irá ensinar ao seu paciente como lidar com seus problemas. Nem sempre tais terapias se preocupam com a profundidade das questões, mas tentam abordar de forma pragmática as questões do paciente a partir de uma perspectiva pedagógica: o sujeito é um indivíduo que deve ser treinado, deve aprender a lidar melhor com suas questões. A principal crítica a tal método é que geralmente as práticas educativas terminam por se tratarem de técnicas de adequação do sujeito a uma pretensa normalidade social, ignorando por vezes a capacidade criativa do sujeito em reinventar-se, sem necessariamente ser guiado por um saber externo e que nem sempre diz respeito a ele. Além disso, pessoas com convicções mais fortes sobre o seu modelo de vida comumente não aceitam serem educados sem levar em consideração suas próprias ideias.
Talvez aqui o leitor possa criticar como é possível aproximar terapias que se baseiam em filosofias e bases teóricas diferentes em um mesmo grupo. Pois mesmo compartilhando em seu método de um mesmo pressuposto, em sua essência, estas abordam as questões sob perspectivas muito distintas. De fato, tal crítica é correta. O importante é salientar que são apenas aproximações com o fim de entender a eficácia terapêutica em que cada uma se fundamenta, esta última o verdadeiro alvo de nossa análise. É sabido como cada terapia possui singularidade em seu método, e algumas seriam até complicadas classificar em um destes três grupos, podendo nos fazer pensar se não se encaixariam em mais de um ao mesmo tempo, ou se não seriam necessários quatro, cinco, seis grupos, ou mais para abarcar todas.
Na prática, tais perspectivas podem ainda em alguns momentos se cruzarem. É óbvio que num consultório psicanalítico, numa análise fundamentada na jornada pessoal do sujeito, inevitavelmente a presença do terapeuta no setting já apresenta um grau de sugestionabilidade para o processo. Do mesmo modo, em sessões de hipnose, conteúdos pessoais do sujeito podem vir a tona para serem elaborados em terapia. Entretanto, o mais importante é que tais cruzamentos, apesar de ocasionalmente presentes, não são o fundamento principal da respectiva terapia, e elas ainda se baseiam seu alicerce terapêutico sobre um pressuposto próprio que norteia o processo terapêutico.
Quanto à questão de qual terapia seria a “melhor”, não é algo possível definirmos. Cada abordagem se avalia a partir de si mesma. Cada uma delas tem seus próprios critérios para definir o que é melhor para o sujeito. Se fossemos tentar fazer alguma espécie de teste comparativo, ao selecionar os critérios para tal teste estaríamos enviesando nossa comparação, inevitavelmente privilegiando uma em detrimento de outra.
Por fim, diante da atual facilidade do acesso do publico em geral a todas estas teorias e práticas, muitos questionam se o estudo solitário e o trabalho pessoal não são capazes de dar conta, podendo a pessoa prescindir de uma psicoterapia. Evidentemente, não são todas as pessoas que irão procurar uma terapia. Muitos passam a vida toda vivendo seus sintomas inconscientes e por estarem bem adaptados socialmente com eles, jamais fazem sequer uma análise de si mesmos. Entretanto, devido a caminhos que a vida leva, muitos acabam encontrando nos seus sintomas barreiras para poderem desfrutar da vida. Para tais, há a opção da psicoterapia.
O trabalho profissional de um psicoterapeuta, em grande parte dos casos, não pode ser substituído por um trabalho solitário por um motivo crucial: nós geralmente tendemos a racionalização. Esta é um mecanismo de defesa do sujeito em que seus sintomas e questões são mascarados sob explicações aparentemente racionais para aliviar seu sofrimento perante eles. Como exemplos, são as tentativas de culpabilizar o outro ou o seu destino pela sua própria infelicidade, ou mesmo tentar criar explicações falsamente lógicas para justificar seus preconceitos. A racionalização é, na verdade, um processo normal do psiquismo, uma vez que seria angustiante viver sem explicações para os fenômenos que ocorrem conosco. O problema, no entanto, é quando a racionalização se torna uma fuga do sujeito para não encarar suas questões. Neste momento que se confirma a importância do trabalho do psicoterapeuta.
No trabalho solitário de autoconhecimento, geralmente recorremos a racionalizações para explicar nossas questões e evitar ter que nos haver com o que nos realmente aflige. Mas como diria o filósofo francês Jean-Paul Sartre, o inferno são os outros, ou como diria Lacan, recebemos do outro nossa mensagem invertida. Isto é, o outro é aquele que aponta as incoerências a que estamos nos submetendo. E por vezes ouvir isto é angustiante. Por este motivo, deve-se ter cuidado ao trazer a tona tais questões, pois caso contrário, poderíamos apenas criar mais aflição e alimentar ainda mais os mecanismos de defesas, como a racionalização, evitando que o sujeito de fato lide com aquilo que incomoda de fato. O psicoterapeuta é aquele que pode possuir uma experiência profissional que permita abordar as questões com o cuidado necessário e o compromisso com a eficácia terapêutica.
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Igor Teo lembra que Jung dizia que só aquilo que somos realmente tem o poder de nos curar.
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Muito bom!! Uma explicação clara sobre os processos terapeuticos…parabens pelo texto.Sou Psicologo com formação analitica.Texto bem “pé no chão”,claro,informativo..valeu.
Excelente texto! Muito esclarecedor!
Uma pergunta: a terapia lacaniana estaria inserida no grupo com base no esclarecimento?
@Teo – Sim, a psicanálise lacaniana é uma terapia analítica.
Muito bom o texto!
Bastante sucinto e esclarecedor.
Há apenas alguns pontos, sobre a hipnose e pnl, que gostaria de ressaltar (pois devido a abrangência do texto, era impossível estender-se a eles, imagino):
a) quanto a questão de nem todas as pessoas serem sugestionáveis, atualmente entende-se que todos são sim sugestionáveis, apenas que cada uma tem um acesso diferente a este estado – e a Hipnose Ericksoniana e PNL o demonstram.
Outro ponto ainda sobre isto é que sugestão é diferente de influência (não foi dito assim, mas é como se compreende no imaginário social); é trabalhar com o cliente o que é descoberto ou trazido à clínica, e facilitar (tal qual o Xamã) seu acesso à tal recurso que ele já possui e ainda não sabe utilizar – “hipnose é sempre auto-hipnose”.
b) apesar de levar ao estado de sugestão, a hipnose não é somente isso; durante o processo hipnoterápico o sujeito passa por/tem um esclarecimento tão profundo quanto a psicanálise freudiana ou junguiana, com o diferencial de ter exatamente seu processo analítico (não deixa de também ser) apressado, como disse Lacan, justamente por suas resistência estarem reduzidas devido justamente ao estado alterado/diferenciado de consciência (grosso modo, o sujeito encontra suas referências por si mesmo antes, durante e após o transe/sugestões e se apropria de tal num tempo muito mais curto que os longos anos de análise).
Grato pelo texto, e perdoe a intromissão.
É possível conseguir mudança e auto-conhecimento profundo via hipnose ericksoniana/pnl ou só com a hipnose tradicional?
PS.: um cara que é neglicenciado bastante é Reich, mesmo tendo sido usado por Regardie pouca gente conhece…
@Teo – Depende do que você chama de profundo… Tanto Freud quanto Jung abandonaram a hipnose por perceber que métodos sugestivos, em sua objetividade, raramente alcançavam as raízes das questões. Por exemplo: Você pode ter um problema que acredita que a raiz dele é o fator x. Estas técnicas vão incindir sobre o fator x, e trabalhar em cima dele. Entretanto, por mais profundo que julgamos conscientemente ser, às vezes o fator x era apenas uma consequência de algo anterior, que vamos chamar de fator y. Nesse caso, resolver x pode te ajudar bastante, mas ainda há algo sendo deixado para trás.
A grande sacada dos terapeutas analíticos foi atuar justamente na cadeia de significantes (essa cadeia de causalidades que pode tender ao infinito), produzindo um corte nela.
Este é exatamente o ponto: a hipnose alcança sim as raízes profundas e inconscientes, além do sintoma evidente – e de modo “mais fácil”, visto durante o transe, o sensor psíquico/razão ficar mais frágil (por este motivo Freud manteve o divã e utilizou associação livre).
Infelizmente, os analistas junguianos e freudianos mantêm e reproduzem uma visão de hipnose da época de Jung e Freud, que já não é mais verdadeira desde a clínica de Milton Erickson.
Sugiro a leitura de “Hipnose hoje – Galina Solovey”, para uma boa compreensão das mudanças conceituais e práticas da mesma; encontrará também algo chamado “hipnoanálise” (hipnose + psicanálise) dando excelentes resultados.
Quanto Reich… injustiçado dos injustiçados… =/
@Teo – Olá, Willian. Agradeço a sugestão de leitura. Irei entrar em contato com a obra. Mas já tive contato com métodos hipnoterápicos, especialmente com o método de Erickson. Minha impressão é que, embora diferentes do passado, ainda se baseiam nos mesmos pressupostos, que é o alvo de nossa crítica. Claro que qualquer hipnoterapeuta vai dizer que seu método é profundo, porque até de fato pode ser. Assim como qualquer analista vai dizer que análise não é necessariamente algo longo, pois tem gente que com 2 sessões já começa a sentir melhora. Há terapeutas educativos, como por exemplo cognitivos-comportamentais, que também irão dizer que seus métodos não visam a adaptação social, mas sim o bem-estar do sujeito. Óbvio que cada um vai defender o seu lado. Só que creio que há grande risco em acreditar na onipotência do seu método, e não reconhecer suas limitações reais.
A hipnose especialmente tem uma fama de efeitos milagrosos e capacidades fantásticas. E ela usa bastante da mesma como forma de autopromoção, o que é muito justo. Como um método sugestivo, isso tudo é importante para ela funcionar. E ela de fato funciona, isso é inegável. Mas tem suas limitações também. Além disso é preciso se atentar que vivemos uma sociedade que exige tudo para ontem, que exige que sejamos sempre felizes, belos e bem sucedidos. Estamos tão acostumados a querer ter as coisas fáceis, rápidas, sem muito esforço, se possível.
Como você mesmo disse, durante o transe, o sensor psíquico/razão fica mais frágil. É fácil sermos induzidos a sairmos da hipnose autoconfiantes, seguros e crentes que daqui para frente tudo vai ser diferente. Só que quando voltamos para o mundo real, e temos que lidar com as questões postas na prática, é muito comum a reincidência dos problemas. Nem sempre, mas é comum. Por este motivo, acredito na importância de se trabalhar com a consciência. Porque é com ela que vivemos a vida. É mais complicado, mas tem o seu diferencial. Se não, ficaremos sempre dependentes de nos anestesiarmos da realidade, criarmos fugas para estados alterados de consciência para suportar a vida.
Conheço a contra-argumentação dos terapeutas que se baseiam em métodos sugestivos, de que ao alterarmos padrões inconscientes, tendemos a alterar padrões conscientes, consequentemente a nossa forma de lidar com o mundo, e por fim, o próprio mundo. Só que na realidade, isso não acontece de maneira tão fantástica. Seja num método sugestivo, analítico ou educativo, vai levar muito tempo se é uma mudança verdadeira que se busca, e não apenas efeito de uma breve sugestão ocorrida em um transe hipnótico. E óbvio que ainda é um trabalho que cabe sempre ao próprio sujeito no final das contas. As mudanças fantásticas dos métodos sugestivos que ocorrem se dão muito mais pela própria predisposição anterior do sujeito àquilo do que pela excelência da prática. Se é a alteração de um profundo padrão, um profundo trabalho é necessário. E um trabalho profundo creio que deve ir além da sugestão.
Recentemente mesmo estava conversando com um amigo que atua com terapia cognitiva-comportamental. Ele estava me falando que quando começou a trabalhar, descobriu que a famosa ideia dos 4 meses de terapia não é como ocorre exatamente na prática. Para haver grandes mudanças, é necessário na verdade anos de terapia, seja de orientação cognitiva-comportamental ou qualquer outra. Os 4 meses que os artigos científicos da área se referem se trata na verdade do tempo necessário para as primeiras mudanças significativas nos sintomas.
Já virou rotina ler os textos do Igor Teo do “início ao fim”.
Muito bom, velho!!
Parabéns!
Me lembro de conversar com uma amiga minha. que é psicóloga, e em uma parte da conversa ele me disse que a Auto-análise é impossível, Auto-Análise num sentido mais profundo, e ai que ficou minha dúvida no que ela quis dizer.
@Teo – Ela provavelmente estava se referindo ao processo de racionalização. Nós estamos sempre nos analisando, procurando nos entender… mas sempre tem aquele ponto que nos incomoda tanto que não conseguimos ser sinceros com a gente mesmo em nossa autoanálise. Precisamos do outro justamente para apontar esta questão que insistimos em circular, mas que sozinhos evitamos adentrar.
Muito bom, faz bem mais sentido agora.
Olá, Igor!
Meus parabéns pelo post! Muito Bom!
Segue mais uma sugestão de assunto: Psicologia Transpessoal.
Abraços Fraternos