Teoria da Conspiração

O Que Eles não gostariam que você soubesse…
    • Início
    • Marcelo Del Debbio
      • Agenda 2018
      • Agenda 2017
      • Agenda 2016
      • Agenda 2015
      • Agenda 2014
      • Agenda 2013
      • Agenda 2012
      • Agenda 2011
      • Agenda 2010
      • Agenda 2009
      • Agenda 2008
    • Cursos
      • Kabbalah Hermética
      • Astrologia Hermética
      • Geomancia
      • Tarot: Arcanos Maiores
      • Tarot: Arcanos Menores
      • Runas
      • Magia Prática
      • Chakras, Kundalini e Magia Sexual
    • Livros
      • Enciclopédia de Mitologia
      • O Grande Computador Celeste
      • Tarot da Kabbalah Hermética
      • As Aventuras de Lilith
      • Pequenas Igrejas, Grandes Negócios
    • Mapas e Sigilos Pessoais
      • Mapa Sephirotico
      • Janeiro
      • Fevereiro
      • Março
      • Abril
      • Maio
      • Junho
      • Julho
      • Agosto
      • Setembro
      • Outubro
      • Novembro
      • Dezembro
    • Bibliografia
    • A.’. A.’.
      • ARLS
      • Brasão da ARLS AA
    • Exercícios
      • Concentração (Vela)
      • Visualização dos Chakras
      • Cruz Cabalística
      • Templo Astral
      • Ritual Menor do Pentagrama

    Onde vivem os magos

    Rafael Arrais | 24 de novembro de 2015

    texto por Rafael Arrais

    Um mago é antes de tudo um ser desperto. Nesse sentido, o “despertar” não significa necessariamente a aquisição de um “conhecimento secreto”, tampouco torna este próprio mago alguém superior aos demais. Pelo contrário, o verdadeiro mago é aquele que já se iniciou no caminho que conecta todos os seres e todas as coisas, e já percebeu que não faz sentido pensar num céu de escolhidos. Sabe que, se o céu não for erigido aqui, neste mundo, neste tempo, ele será sempre um céu vazio, uma fantasia pobre, um anti-mito.

    Tais magos aprendem a reconhecer seus próprios pensamentos e a filtrar o que vem de fora. E assim, com o tempo, com apenas algumas vidas passageiras, uma espécie de milagre acontece, e onde antes se via um charco de caos e desejos desenfreados, passa a se ver um sistema que guia a tudo e a todos rumo a uma montanha de onde é possível ver toda a paisagem, e esta paisagem se torna a imagem daquilo que é lembrado para sempre. Às vezes temos visto tal paisagem em nossos sonhos mais iluminados…

    Aqui neste país tropical, todos esses que sonham juntos um mesmo sonho por vezes se encontram em São Paulo. Em plena Avenida Paulista, enquanto uns estão indo ao banco, ou fazer compras, ou simplesmente assistir ao cover do Elvis (e nada contra nada disso), outros estão indo encontrar consigo mesmos, e com a essência da realidade. Este evento ocorre praticamente uma vez por ano, o último foi no fim de semana passado.

    Leia o restante desta entrada »

    Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

    • Compartilhar
    • Email
    • Imprimir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Comentários
    5 Comentários »
    Categorias
    Textos para Reflexão
    Tags
    AESG, hermetismo, Simpósio
    Comentários RSS Comentários RSS
    Trackback Trackback

    Human

    Rafael Arrais | 19 de novembro de 2015

    Clique no Banner para conhecer o Blog Textos para Reflexão

    O cineasta Yann Arthus-Bertrand passou 3 anos coletando histórias reais de mais de 2 mil pessoas em 60 países. Estes relatos pessoais com suas emoções, suas lágrimas e sorrisos, unem a todos nós. Em Human, um documentário monumental de mais de 4 horas, tais relatos são expostos numa determinada sequência que a princípio parece aleatória, mas depois, com o tempo, percebemos que segue um certo “fio da meada”, e este fio nos conecta a todos, pelo coração…

    Para além dos relatos intensos, profundos, e por vezes extremamente emocionais, tanto de anônimos quanto de famosos, ainda somos presenteados com belíssimas imagens aéreas de nosso planeta, que parecem dividir o documentário em pequenos capítulos próprios. De fato, uma boa forma de encarar essas mais de 4 horas é assistir tais trechos um por um, interrompendo a exibição após o final de uma sequência de imagens aéreas (se estiver logado, o YouTube salva o momento aproximado em que você interrompeu o vídeo):

    Human, vol. 1

    Leia o restante desta entrada »

    Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

    • Compartilhar
    • Email
    • Imprimir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Comentários
    1 Comentários »
    Categorias
    Textos para Reflexão
    Tags
    Videos, Yann Arthus-Bertrand
    Comentários RSS Comentários RSS
    Trackback Trackback

    Hipátia e Sinésio (parte final)

    Rafael Arrais | 1 de novembro de 2015

    Clique no Banner para conhecer o Blog Textos para Reflexão

    « continuando da parte 1

    A Herculiano,

    […] Nós vimos com nossos próprios olhos e ouvimos com nossos próprios ouvidos a Senhora [Hipátia] que presidia, com legitimidade, sobre os mistérios da filosofia. E se acaso aqueles que compartilham tal laço de união são chamados a se relacionar, daí uma lei divina nos incita, a nós que estamos unidos pela mente, a nossa melhor parte, a honrar as qualidades uns dos outros.

    […] Viver de acordo com a razão é o alvo de todos os homens. Busquemos, portanto, tal alvo em vida; supliquemos que Deus transforme nossos pensamentos em coisas divinas, e nos dediquemos, tanto quanto for possível, a colher a sabedoria de todos os lados.

    Esta outra carta de Sinésio, da qual trago somente alguns trechos [1], foi endereçada a Herculiano em 395 d.C. Nesta época ambos eram alunos de Hipátia em Alexandria, porém Herculiano (de quem sabemos muito pouco além do nome e do fato de provavelmente se tratar de um membro de alguma família rica da região) foi obrigado a retornar a sua terra natal. Logo Sinésio seguiria o mesmo caminho, e após alguns anos inesquecíveis aprendendo com sua mestra, também retornaria para onde nasceu, Cirene.

    Ele ainda teria viajado algumas vezes para visitar Hipátia nos anos seguintes, porém as visitas vinham se tornando cada vez mais raras e complicadas, primeiro porque Sinésio já havia e se casado e tido seu primeiro filho, e segundo porque sua capacidade intelectual o levou, ainda que provavelmente a contragosto, a atuar na esfera política.

    Em 399 Sinésio chefiou uma comitiva até Constantinopla, para negociar uma redução de impostos para sua cidade junto ao imperador Arcádio. Foi obrigado a residir por cerca de 3 anos na cidade, mas finalmente retornou com sua missão cumprida. Talvez tenha conseguido visitar prolongadamente Alexandria durante os anos seguintes, mas logo foi obrigado a retornar a Cirene novamente, desta vez para uma tarefa ingrata: comandar a defesa de suas fronteiras contra invasores vindos do deserto.

    Leia o restante desta entrada »

    Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

    • Compartilhar
    • Email
    • Imprimir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Comentários
    Sem Comentários »
    Categorias
    Textos para Reflexão
    Tags
    Bispo Sinésio, Filosofia, Hipátia de Alexandria, história
    Comentários RSS Comentários RSS
    Trackback Trackback

    Hipátia e Sinésio (parte 1)

    Rafael Arrais | 19 de outubro de 2015

    Clique no Banner para conhecer o Blog Textos para Reflexão

    A Filósofa,

    Eu lhe saúdo, e lhe peço que saúde seus fortunados amigos por mim, majestosa Mestra. Há tempos venho lhe reclamando por não ser digno de uma resposta, mas hoje sei que não sou vítima do seu desprezo por nenhum erro de minha parte, mas porque sou desafortunado em muitas coisas, em tantas quanto um homem pode ser.

    Se apenas eu pudesse receber novamente suas cartas e saber como todos estão passando – tenho certeza que estão felizes e desfrutando de boa fortuna – eu ficaria aliviado, neste caso, da metade dos meus próprios problemas, ao me alegrar pela sua felicidade. Mas hoje o seu silêncio é mais uma adição as minhas tristezas.

    Eu perdi meus filhos, meus amigos, e a boa vontade de todos. A maior de todas as perdas, no entanto, é a ausência do seu espírito divino. Eu tive esperança de que isto sempre permanecesse em mim: a capacidade de vencer tanto os caprichos da fortuna quanto as voltas sombrias do destino.

    A carta acima [1] foi escrita por Sinésio de Cirene no ano 413 d.C. Provavelmente seria tratada como um relato de pouca importância histórica, fruto do fim de vida amargo de um filósofo do século V, não fosse pela sua célebre destinatária, a qual o escritor lamenta profundamente a ausência: a “filósofa” em questão era exaltada como um “espírito divino” não somente por Sinésio, como por praticamente todos os seus discípulos. Ela era Hipátia de Alexandria, a mulher mais sábia de seu século, cuja luz e a lenda ainda irradiam até a era moderna.

    Leia o restante desta entrada »

    Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

    • Compartilhar
    • Email
    • Imprimir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Comentários
    2 Comentários »
    Categorias
    Textos para Reflexão
    Tags
    Bispo Sinésio, Filosofia, Hipátia de Alexandria, história
    Comentários RSS Comentários RSS
    Trackback Trackback

    A educação de Casanova

    Rafael Arrais | 1 de outubro de 2015

    Clique no Banner para conhecer o Blog Textos para Reflexão

    Texto recomendado para maiores de 16 anos.

     

    Vou começar com esta confissão: o que tenho feito no curso da minha vida, quer seja bom ou mal, tem sido feito livremente; sou um agente livre.

     

    1.

    Eu poderia jurar que fazia séculos que não punha os pés nesta cidade. Tudo tem mudado no mundo, mas as felicidades e os prazeres continuam passageiros e fugazes, as grandes infelicidades continuam a atemorizar os homens, e de resto há somente este grande e tenebroso tédio nos intervalos entre umas e outras. Até algum tempo atrás, e já não me lembro mais quanto, eu me encontrava livre desta pequena tristeza, tão jovem quanto sempre fora, tão sedutor quanto um misterioso viajante. Mas ultimamente tenho envelhecido, meus pensamentos e minha alma vão tornando-se rígidos e enrugados, e meus olhares nada mais despertam nas mulheres…

    Como, afinal, despertar alguma paixão nalguma bela jovem ou nem tão jovem, se eu mesmo padeço deste tédio que acomete a tudo e a todos na civilização moderna. Há pouco chamei-o “grande e tenebroso”, e me contradisse quando falei em “pequena tristeza”. Ora, uma grande infelicidade ainda pode ser mais interessante, pois após uma queda vem a fase em que ficamos novamente de pé, e após uma desilusão amorosa podemos contar com uma doce ilusão totalmente nova! Melhor seria uma grande infelicidade, uma grande tragédia, do que este tédio… Será que é por isso que os homens consideram se casar?

    Esta vista do mar de Mármora continua tão bela quanto me lembrava. Os homens aprenderam a construir estas grandes torres, cada vez maiores, mas em matéria de beleza e sedução, ainda têm muito o que aprender com a natureza. E eu que sempre fora um agente livre, um mar esguio a banhar as mulheres seminuas ou nuas no verão, mas que desaparecia no inverno… E agora, agora um mar represado, entediado. Mas não se apiedem de mim, não estou aqui para chorar minhas mágoas, e sim para me curar.

    Leia o restante desta entrada »

    Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

    • Compartilhar
    • Email
    • Imprimir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Comentários
    Sem Comentários »
    Categorias
    Textos para Reflexão
    Tags
    Conto, eBooks, Livros, Rafael Arrais
    Comentários RSS Comentários RSS
    Trackback Trackback

    A sublime canção da Grande Índia

    Rafael Arrais | 20 de setembro de 2015

    Após quase 9 meses de intenso trabalho de tradução, as Edições Textos para Reflexão têm o prazer de lançar um dos maiores livros sagrados do mundo, o Bhagavad Gita, a sublime canção da Grande Índia.

    Para tal empreitada, Rafael Arrais usou como base a tradução clássica do sânscrito para o inglês de Sir Edwin Arnold (1885), conforme compilada pela American Gita Society. E, com a experiência de já haver traduzido o Tao Te Ching da versão inglesa de James Legge, além do Gitanjali de Tagore e do Profeta de Gibran, ambos diretamente do original em inglês, procurou trazer um resultado final ao mesmo tempo profundo e acessível, numa linguagem moderna, porém ancorada na essência ancestral da sabedoria hindu.

    A edição digital e a impressa vêm rechadas de notas, incluindo muitas citações de célebres pensadores ocidentais simpáticos ao Gita, como Joseph Campbell e Arthur Schopenhauer. O nosso intuito é trazer a filosofia perene da antiga Índia para os dias atuais, pois que apesar de a guerra dos Kurus e dos Pândavas ter sido narrada há milênios, ela não deixa de estar sendo lutada ainda hoje, ainda neste momento, na alma de todos nós.

    » Comprar eBook (Kindle)
    » Comprar eBook (Kobo)
    » Comprar versão impressa

    ***

    Abaixo, um trecho do Capítulo XI – A visão da forma cósmica, em vídeo :)

    Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

    • Compartilhar
    • Email
    • Imprimir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Comentários
    1 Comentários »
    Categorias
    Textos para Reflexão
    Tags
    Bhagavad Gita, Hinduismo, Livros
    Comentários RSS Comentários RSS
    Trackback Trackback

    Os nomes de Deus

    Rafael Arrais | 1 de setembro de 2015

    Clique no Banner para conhecer o Blog Textos para Reflexão

    » Parte final da série “Reflexões sobre a linguagem” ver parte 1 | ver parte 2

    Apesar do conselho do Tao Te Ching, a maioria das doutrinas religiosas insistiu em dar nome ao inominável, e com isso toda a espécie de conflito e desentendimento foi gerado ao longo dos tempos: Krishna, Jeová, Deus, Alah, Brâman, vários nomes que pretendem encerrar o mesmo conceito, quando em realidade cada ser tem o seu próprio conceito sobre qualquer um desses nomes. Ora, mesmo o “Zeus” de Epicteto já não era o mesmo Zeus da mitologia grega, e sim um “Deus dos deuses”.

    Mas neste artigo, vamos manter a palavra Deus para designar o conceito de Absoluto – ou qualquer outro nome que queira dar, o nome não importa tanto, e sim o que você compreende por tal conceito.

    Tanto a forma capitalizada do termo Deus quanto seu diminutivo, que vem a simbolizar divindades, deidades em geral, tem origem no termo latino para Deus, divindade ou deidade. Português é a única língua românica neolatina que manteve o termo em sua forma nominativa original com o final do substantivo em "us", diferentemente do espanhol dios, francês dieu, italiano dio e do romeno, língua que distingue Dumnezeu, criador monoteísta, e zeu, ser idolatrado.

    Leia o restante desta entrada »

    Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

    • Compartilhar
    • Email
    • Imprimir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Comentários
    2 Comentários »
    Categorias
    Textos para Reflexão
    Tags
    Deus, ecumenismo, Linguagem
    Comentários RSS Comentários RSS
    Trackback Trackback

    Etimologias

    Rafael Arrais | 20 de agosto de 2015

    Clique no Banner para conhecer o Blog Textos para Reflexão

    » Parte 2 da série “Reflexões sobre a linguagem” ver parte 1

    “Etimologia é a origem dos vocábulos, já que por essa interpretação captamos o vigor das palavras. Aristóteles denominou-a symbolon; Cícero, adnotatio, porque a partir de uma instância de interpretação tornam conhecidas as palavras e os nomes das coisas: como flumen (rio), que deriva de fluere, porque fluindo, cresce. O conhecimento da etimologia é freqüentemente necessário para a interpretação do sentido, pois, sabendo de onde se originou o nome, mais rapidamente se entende seu potencial significativo. Contudo, não foi a todas as coisas que os antigos impuseram nomes segundo a natureza, pois alguns foram impostos arbitrariamente, tal como nós mesmos também fazemos quando damos a bel-prazer nomes a nossos servos e propriedades. Há etimologias de causa, como reges (reis) que vem de regere (reger) e de recte agere (conduzir retamente); outras de origem, como homo (homem) que provém de humus (terra); ou de contrários, como lucus (bosque), que, opaco pelas sombras, tem pouca luz (luceat).”

    O homem brilhante que redigiu o texto original de onde foi retirado o parágrafo acima (que é apenas um resumo) foi também bispo católico, e depois da morte, nomeado santo – Santo Isidoro de Sevilha. Basta um estudo rápido sobre as páginas de sua grande obra, “Etimologias”, para perceber o quão meticuloso era Isidoro ao tratar e organizar todo o conhecimento de sua época, entre os anos 560 e 636 d.C.

    Leia o restante desta entrada »

    Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

    • Compartilhar
    • Email
    • Imprimir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Comentários
    1 Comentários »
    Categorias
    Textos para Reflexão
    Tags
    Filosofia, Linguagem
    Comentários RSS Comentários RSS
    Trackback Trackback

    Entre a esquerda e a direita

    Rafael Arrais | 11 de agosto de 2015

    Clique no Banner para conhecer o Blog Textos para Reflexão

    Com as manifestações de Junho de 2013, até hoje longe de terem sido compreendidas mesmo pelos mais proeminentes analistas políticos, tive a esperança de que o debate político tivesse uma nova “primavera” no Brasil, já que contamos com muitos jovens que mal viveram a época da Ditadura Militar, e talvez nunca tenham se dado conta do quão importante é um engajamento político genuíno – ainda que seja somente para arejar as ideias.

    Por alguns meses, acreditei piamente que a Reforma Política voltaria ao centro do debate, e que o sistema de financiamento das eleições, que hoje são caríssimas, fosse discutido exaustivamente. Mas veio o segundo turno das eleições presidenciais deste ano como uma pá de cal em qualquer sonho que eu pudesse nutrir de um debate político mais construtivo e menos “desconstrutivo” (para usar um termo em voga entre os marqueteiros).

    Foi então que me veio a mente a ideia de trazer de volta um formato de “debate” que utilizei aqui no Textos para Reflexão há alguns anos, quando convidei um ocultista (Marcelo Del Debbio) e um cético (Kentaro Mori) para falarem sobre espiritualidade e ciência. Desta feita, é claro, a minha ideia foi chamar dois debatedores para falar de Política – cada um representando um dos seus espectros ideológicos.

    Leia o restante desta entrada »

    Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

    • Compartilhar
    • Email
    • Imprimir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Comentários
    10 Comentários »
    Categorias
    Textos para Reflexão
    Tags
    Alfredo Carvalho, brasil, Economia, Igor Teo, política
    Comentários RSS Comentários RSS
    Trackback Trackback

    Nosso maior dom

    Rafael Arrais | 3 de agosto de 2015

    Clique no Banner para conhecer o Blog Textos para Reflexão

    » Parte 1 da série “Reflexões sobre a linguagem”

    Há quem se pergunte qual o maior dom do ser humano: os sentidos, a visão que nos possibilita nos maravilhar com o mundo, a audição que nos permite ouvir a sinfonia das esferas? Talvez não os sentidos, mas o amor que nos une a todos os seres, a razão que nos permite compreender o elegante mecanismo da natureza? Bem, pergunte a um antropólogo, e ele lhe dirá sem pestanejar: a capacidade de interpretar símbolos, o que nos possibilita o uso da linguagem.

    A capacidade de interpretar a realidade é o que nos permite compreender aos quantas de luz que os olhos nos enviam, ou as ondas sonoras que nos chegam pelos ouvidos – porém, ao contrário das espécies irracionais, nosso cérebro também é capaz de desenvolver linguagens a partir desses dados enviados, e associar conceitos físicos e, principalmente, metafísicos, aos símbolos. Sem essa capacidade dificilmente nossa arte, religião e ciência teriam se desenvolvido, e estaríamos até hoje caçando animais com machados de lasca de pedra, todos invariavelmente feitos da mesma forma mecânica, pois a criatividade também praticamente inexistiria.

    Leia o restante desta entrada »

    Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

    • Compartilhar
    • Email
    • Imprimir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Comentários
    1 Comentários »
    Categorias
    Textos para Reflexão
    Tags
    Antropologia, Linguagem, Tao
    Comentários RSS Comentários RSS
    Trackback Trackback

    Adão e Eva eram negros

    Rafael Arrais | 20 de julho de 2015

    Clique no Banner para conhecer o Blog Textos para Reflexão

    É bem provável que a maioria dos cientistas não creia, ao menos literalmente, que Adão e Eva foram os primeiros seres humanos. Mas, fato é que os primeiros seres humanos, sejam quais fossem os seus nomes, eram negros. Neste caso já não é uma questão de crença, a ciência já tinha fortes evidências de que o homo sapiens se originou na África [1], e recentemente, com o estudo do genoma humano, chegou à conclusão que a pele branca, clara ou pálida é resultado de uma mutação relativamente recente em nossa história evolutiva.

    O estudo, apresentado na 84ª reunião anual da Associação Americana de Antropologia Física, realizada em março de 2015 nos EUA, oferece fortes evidências que os europeus modernos não se parecem muito com os de 8 mil anos atrás.

    Um time internacional de cientistas analisou o genoma dos restos de 83 indivíduos encontrados em sítios arqueológicos espalhados pela Europa. Os resultados apontam que a população europeia moderna é uma mistura de pelo menos três antigas populações que chegaram à Europa em diferentes migrações nos últimos 8 mil anos. Comparando com dados do Projeto 1000 Genomas, os cientistas conseguiram encontrar quatro genes associados com as mudanças na pigmentação da pele que passaram por forte processo de seleção natural.

    Leia o restante desta entrada »

    Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

    • Compartilhar
    • Email
    • Imprimir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Comentários
    11 Comentários »
    Categorias
    Textos para Reflexão
    Tags
    Antropologia, biologia, Cristianismo, racismo
    Comentários RSS Comentários RSS
    Trackback Trackback

    Os deuses esquecidos

    Rafael Arrais | 2 de julho de 2015

    Clique no Banner para conhecer o Blog Textos para Reflexão

    Trechos do artigo original de Lupa Greenwolf (The Forgotten Gods of Nature) publicado em patheos.com. Tradução de Rafael Arrais.

    Quando você pensa nos deuses da natureza, quem você imagina? Você imagina o Lorde Wicca ou a Dama (também amada por muitos pagãos não-wicanos), ela uma mulher de cabelos longos entrecruzados com videiras, frutas e grãos, ele um homem peludo e corpulento, acompanhado por grandes mamíferos selvagens? Você imagina Artémis ou Diana, caçadoras e donzelas e portadoras da lua? Ou talvez Gaia, grávida da própria Terra? Eu aposto que em nove de cada dez tentativas, a primeira divindade que pensou tomou uma forma humana, feminina ou masculina ou andrógina, mas quase certamente refletindo a sua própria imagem.

    Mas eu quero lhe contar sobre os deuses esquecidos da natureza, aqueles cujas histórias nunca foram postas em papel porque os seus seguidores jamais escreveram sequer uma palavra ao longo da vida. Eu quero lhe contar sobre os deuses que se recusaram a abandonar suas formas naturais e juraram nunca se curvar ao macaco humano arrogante. Eu quero lhe contar sobre os deuses abaixo de seus pés, escondidos nas árvores, aninhados nas pedras dentre córregos ligeiros, assim como daqueles que cavalgam as brisas acima das nuvens e nunca se enraizaram na terra. Deixe-me lhe cantar algumas canções sobre divindades sem nome, todas apagadas pela ascensão das mulheres e dos homens e dos deuses humanos que eles nos trouxeram.

    Leia o restante desta entrada »

    Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

    • Compartilhar
    • Email
    • Imprimir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Comentários
    2 Comentários »
    Categorias
    Textos para Reflexão
    Tags
    Espiritualidade, natureza, Paganismo
    Comentários RSS Comentários RSS
    Trackback Trackback

    Ventura

    Rafael Arrais | 19 de junho de 2015

    Clique no Banner para conhecer o Blog Textos para Reflexão

    Texto do poeta inglês John Galsworthy, nobel de literatura de 1932, traduzido do original (Felicity) por Rafael Arrais [1].

    Quando Deus é tão bom para os campos, de que uso são as palavras – essas pobres cascas de sentimento! Não há como se pintar a Ventura nas asas! Nenhum meio de passar para a tela a glória etérea das coisas! Um único botão-de-ouro dos vinte milhões em um campo vale mais do que todos esses símbolos secos – que não poderão nunca expressar o espírito da neblina espumosa de Maio a se chocar com os arbustos, o coral dos pássaros e das abelhas, as anêmonas a se perder de vista, as andorinhas de pescoço branco em sua Odisséia. Aqui apenas não existem cotovias, mas quanta alegria de sons e de folhas; de estradas a refletir o brilho das árvores, os poucos carvalhos ainda em dourado amarronzado, e a poeira ainda espiritual! Apenas os melros-pretos e os sabiás podem cantarolar este dia, e os cucos no topo da montanha. O ano fluiu tão rápido que as macieiras já deixaram cair quase todas as suas flores, e nos prados alongados, a grama verde já deixou crescer suas “adagas”, ao lado dos estreitos córregos ensolarados. Orfeu senta-se por lá em alguma pedra, quando ninguém passa por perto, e toca sua flauta para os pôneis; e Pan pode eventualmente ser visto dançando com suas ninfas nos bosques onde é sempre crepúsculo, se você se deita e permanece calmo o suficiente no barranco da outra margem.

    Quem pode acreditar em envelhecer, enquanto estamos envoltos nesse manto de cores e asas e sons; enquanto esta visão inimaginável está aqui pronta para ser observada – os carneiros de face lisa ali ao lado, e os sacos de lã secando pendurados na cerca, e grandes números de patos ainda pequenos, tão confiantes que os corvos já pegaram vários.

    Leia o restante desta entrada »

    Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

    • Compartilhar
    • Email
    • Imprimir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Comentários
    Sem Comentários »
    Categorias
    Textos para Reflexão
    Tags
    Espiritualidade, John Galsworhty
    Comentários RSS Comentários RSS
    Trackback Trackback

    O novo Textos para Reflexão

    Rafael Arrais | 10 de junho de 2015

    O novo Textos para Reflexão

    Após mais de 8 anos, o Textos para Reflexão chega a sua terceira versão. Para quem já conhece, venha visitar nossa versão repaginada, compatível com tablets e smartphones. Para quem ainda não conhece, venha ler sobre filosofia, ciência, espiritualidade e muito mais! Cliquem na imagem acima, e boa viagem…

     

    Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

    • Compartilhar
    • Email
    • Imprimir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Comentários
    Sem Comentários »
    Categorias
    Textos para Reflexão
    Tags
    Blogosfera, Rafael Arrais
    Comentários RSS Comentários RSS
    Trackback Trackback

    O dia em que a Terra parou (parte final)

    Rafael Arrais | 1 de junho de 2015

    Clique no Banner para conhecer o Blog Textos para Reflexão

    « continuando da parte 1

    Artigo original em inglês por Lynn Picknett e Clive Prince (para a revista Fortean Times), tradução de Rafael Arrais. Algumas das notas ao final também são minhas.

    "Se eu vi mais longe, foi por estar de pé sobre ombros de gigantes." (Bernard de Chartres).

    A revolução hermética
    Voltando a Bruno, em 1592 ele se mudou para Veneza – e conforme as coisas ocorreram após, foi uma decisão equivocada. A república era um viveiro de oposição a autoridade papal, e inclusive haviam movimentos no sentido de se forjar uma aliança política e religiosa com a Inglaterra. As figuras chaves neste plano estavam todas associadas a Bruno, incluindo Traiano Boccalini, autor de Novidades do Parnaso que, explicitamente modelado numa das obras de Bruno, pedia uma “reforma geral de todo o mundo” [1]. Bruno também visitou um antigo contato em Pádua, na República da Veneza, Gian Vincenzo Pinelli, o distinto erudito no centro da rede de intelectuais e pensadores radicais da Europa. Ele hoje é mais conhecido como o mentor de Galileu.

    Entretanto, Bruno foi traído e entregue a Inquisição, tendo permanecido na prisão, em Roma, por oito anos, antes de ser queimado na fogueira em Fevereiro de 1600. Seu julgamento final e execução foram presididos pelo Cardeal Inquisidor Roberto Bellarmino, mais tarde um personagem chave do drama envolvendo Galileu.

    A saída de cena de Bruno deixou um vazio no palco central, uma grande oportunidade para um intelectual aspirante. Bruno havia aplicado para a cadeira de matemática na Universidade de Pádua, mas após sua detenção o emprego caiu no colo de outro candidato – chamado Galileu Galilei [2]. No entanto, algo de maior impacto imediato foi a chegada, alguns meses após a partida de Bruno, de seu herdeiro no Hermetismo.

    Leia o restante desta entrada »

    Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

    • Compartilhar
    • Email
    • Imprimir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Comentários
    4 Comentários »
    Categorias
    Textos para Reflexão
    Tags
    Ciência, Copérnico, Galileu, Giordano Bruno, hermetismo, história
    Comentários RSS Comentários RSS
    Trackback Trackback

    O dia em que a Terra parou (parte 1)

    Rafael Arrais | 20 de maio de 2015

    Clique no Banner para conhecer o Blog Textos para Reflexão

    Artigo original em inglês por Lynn Picknett e Clive Prince (para a revista Fortean Times), tradução de Rafael Arrais. As notas ao final também são minhas.

    "Nós declaramos esse espaço infinito, dado que não há qualquer razão, conveniência, possibilidade, sentido ou natureza que lhe trace um limite." (Giordano Bruno, Acerca do Infinito, o Universo e os Mundos, 1584).

    A acusação da Igreja contra Galileu, por este haver promovido à teoria heliocêntrica – que afirma que o Sol está no centro do Sistema Solar, enquanto a Terra e os planetas giram ao seu redor – é usualmente retratada como um divisor de águas na guerra entre religião e ciência, o momento em que Galileu se tornou o primeiro grande mártir da ciência.

    Entretanto, quando revisitávamos a história durante a pesquisa para o nosso livro The Forbidden Universe(O Universo Proibido), nós percebemos que as explicações tradicionais para a determinação da Igreja em agarrar Galileu não faziam sentido. Aplicando uma retrospectiva desavergonhada, os historiadores da ciência o transmutaram num moderno racionalista-materialista nascido fora do tempo, perseguido por supersticiosos – em outras palavras, cretinos – homens cujo intelecto, se podemos os dignificar com tal termo, estava ainda preso na Idade Média.

    Esta é a versão preguiçosa da história. A realidade, conforme os fortianos [1] poderiam suspeitar, é que existe muito, muito mais sobre ela do que o que nos foi contado.

    De fato, apesar do cenário “ciência contra religião” ainda ser costumeiramente usado para atrair audiência, os acadêmicos há muito reconheceram que se trata de uma explicação moderna demais. Eles hoje veem o assunto mais como uma colisão entre dois egos obstinados, dois homens que “queriam ter razão”: Galileu, que se recusava a ser ordenado sobre o que fazer ou dizer, e o Papa Urbano VIII, implacável contra Galileu (em seu Diálogo sobre o Sistema dos Dois Mundos), tendo colocado sua visão de mundo na boca de um personagem chamado Simplício. Mas algo ainda está faltando – algo que nenhum dos lados gostaria de ver exposto na luz rigorosa do dia…

    Leia o restante desta entrada »

    Ajude-nos a divulgar esse conhecimento!

    • Compartilhar
    • Email
    • Imprimir
    • Facebook
    • Twitter
    • Google
    • Pinterest
    • LinkedIn
    Comentários
    6 Comentários »
    Categorias
    Textos para Reflexão
    Tags
    Copérnico, Galileu, Giordano Bruno, hermetismo, história
    Comentários RSS Comentários RSS
    Trackback Trackback

    « « «...567891011121314...»» »

    Pesquisar no Blog

    Ensino a Distância






    Livros e Materiais

    Enciclopédia, Tarot e Posters

    Facebook

    Tradução

    Arquivos


    Comentários Recentes

    • Loading...

    Wikipedia de OcultismoFacebook
    counter for tumblr
    Conspiradores

    Colunas

    Planetas


    CURRENT MOON
    moon info

    Categorias

    • AA (167)
    • Alquimia (159)
    • Antharez (21)
    • Arte (263)
    • Artigo 19 (108)
    • Astrologia (188)
    • Astronomia (9)
    • Biografias (30)
    • Blogosfera (219)
    • Boardgames (35)
    • Bruxaria (23)
    • Cabala Judaica (67)
    • CdH (86)
    • Ceticismo (20)
    • Ciência (61)
    • Colunas (36)
    • Concursos (4)
    • Conspirações (36)
    • Cursos (128)
    • Datas (132)
    • Demolay (38)
    • Enochiano (2)
    • Exercícios (24)
    • Festividades (24)
    • Filosofia (51)
    • Fraudes (51)
    • hermetismo (159)
    • Hospitalaria (120)
    • HQ (16)
    • Humor (17)
    • I-ching (4)
    • Kabbalah (247)
    • Labirinto da Mente (28)
    • LHP (30)
    • Livros (22)
    • Maçonaria (105)
    • Magia do Caos (45)
    • Magia Oriental (17)
    • Magia Prática (160)
    • Mapas Astrais (140)
    • Mitologia (91)
    • Música (30)
    • No Esquadro (44)
    • O Alvorecer (48)
    • Old Posts (48)
    • Ordens Iniciáticas (28)
    • Palestras (33)
    • Pessoal (54)
    • Plano Astral (31)
    • Podcast (79)
    • Queremos Querer (16)
    • Religiões (211)
    • Rosacruz (36)
    • S&H (105)
    • Sdm (114)
    • Sefirat-ha-omer (57)
    • Sem categoria (5)
    • Signos (97)
    • Tao (74)
    • Tarot (72)
    • TdC (675)
    • Templários (21)
    • Textos para Reflexão (232)
    • Thelema (66)
    • Umbanda (49)
    • Videos (111)
    • Wiki (18)
    • ZZurto (19)
    rss Comentários RSS valid xhtml 1.1 design by jide powered by Wordpress get firefox
    loading Cancelar
    Post não foi enviado - verifique os seus endereços de email!
    Verificação de email falhou, por favor, tente novamente
    Desculpe, seu blog não pode compartilhar posts por email.