Conversa entre Adeptus – 04 – Da Magia e Mediunidade à Goétia e o Amor
admin | 12 de setembro de 2012
UPDATE: O próximo podcast será sobre Chakras, Reiki e Terapias Holística e teremos a participação do nosso primeiro convidado. Se tiverem dúvidas sobre o tema ou quiserem formular perguntas para que façamos durante o programa comentem aqui no post ou enviem para o e-mail [email protected]
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O podcast Conversa entre Adeptus tem como objetivo ser uma conversa descontraída entre estudantes e praticantes espiritualistas, onde nela são abordados temas e assuntos que geralmente trazem curiosidade e dúvidas àqueles que estão iniciando sua caminhada nesta senda. O projeto tem como membros fixos os estudantes PH Alves, autor do Diário do Adeptu, Peterson Danda, autor da coluna e do blog Autoconhecimento & Liberdade e Emerson Luiz, autor da coluna “Espiritismo Sob a Luz do Universal” também no Autoconhecimento & Liberdade.
Nesta quarta edição mudamos o formato e ampliamos a ideia de “bate-papo informal” que nos norteou desde o começo, jogando no ar assuntos que, ao final, trouxe um resultado que nos proporcionou nomeá-lo como “Da Magia e Mediunidade à Goétia e o Amor“.
Cabe aqui deixar claro que em nenhum momento tivemos a intenção de denegrir as práticas de cada nem mesmo ofender nenhum praticante de qualquer culto, doutrina ou vertente mágica. Nossa intenção foi compartilhar a ideia de que não estamos sós no Universo e temos sempre auxílio do Astral para realizar nossas práticas, e quanto mais sintonizados com isso estamos, maiores e melhores são os resultados obtidos na jornada.
Estamos abertos para críticas, dicas, dúvidas e sugestões de temas para as próximas edições. A partir da quinta edição teremos convidados especiais falando sobre temas que dominam, se tiver alguma sugestão de convidados envie para nós.
Créditos da Edição: Élder Bernardi.
Músicas:
Anahata mantra – Oriol Ginestà
Shiva Mantra – Meeta Ravinda
Gayatri Mantra – Deva Premal
As Quatro Estações – Vivaldi
Leituras Sugeridas:
Magia de Redenção – Ramatis
Livro dos Espíritos – Alan Kardec
Todos as Conversas entre Adeptus estão disponíveis para download neste link, e podem ser ouvidos também pelo Youtube.
Próximo programa podia ser sobre sistemas mágicos ou oráculos. Parabéns ae pela qualidade dos casts =D
Pra quem se acha o ovo na marmita,
A esposa de Crowley e ele serviram como médiuns, por exemplo…
Mediunidade é a faculdade de intermediar as comunicações entre dos diferentes tipos de planos ou dimensões… Quem nutre preconceito contra mediunidade de incorporação o faz também pelo fato de Crowley, Dion Fortune e outros ocultistas se mostrarem um pouco receosos contra esse tipo de prática… Mas vale lembrar também que até então estes autores apenas conheciam o espiritismo kardecista.
Aleister Crowley, por exemplo não conheceu a Umbanda. E se ela é mais “forte” em relação ao kardecismo em razão das entidades que nela se expressam, talvez Crowley pudesse ter até uma visão diferente daquela do espiritismo e seus cascões…
Acho que se não gostamos ou concordamos com um tipo de mediunidade, devemos focar naquela que mais nos interessa…
É sempre bom usar analogia nessas horas pra esclarecer muitas coisas. Todas as coisas, todos nós, somos influenciados e influenciamos, isso é normal, é o que mais ocorre aqui na Terra, no plano físico… Ouvir este podcast é uma forma de mediunidade, por assim dizer, mediunidade tecnológica… Mas influenciamos e somos influenciados… Mediunidade é qualquer evento, seja ele qual for, que provoca em nós insight e consequentemente um resultado, por nossa livre e espontanea vontade… Da mesma forma, se formos estabeler uma analogia, também estamos em contato com os planos superiores, e isso é inevitável, posto que é nossa natureza…
Muito interessante o tema tratado e parabéns, estão ficando cada vez melhores. =)
Sucesso em suas missões!
João Carlos Freitas
No Triângulo
O tema e os comentários foram muito interessantes, e dessa vez os quesitos “desenvoltura da conversa” e “qualidade do som” melhoraram absurdamente. Pra mim foi o melhor podcast de vocês até agora, parabéns =]
Quanto à questão da palavra e da Palavra, sugiro que procurem sobre os métodos Orientais ,principalmente o conceito de Kotodama japonês,para melhor compreensão
só lembrando :
“E no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”
Só por curiosidade , meio Off topic , , quando estou meditando , uma voz idêntica a minha , claro a minha voz , fica na minha mente ,e então eu abafo ela , evito ela , isto é correto ??? Faço isso porque essa voz sempre faz minha mente devagar , mas cada vez mais essa voz fica mais forte , saindo lá do fundo da alma , as vezes me dando bronca , dizendo pra eu levar os exercícios mais a serio …
Numa explicação psicológica, eu arriscaria: Super-Ego.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Superego
Abraço!
Novamente muito bom o podcast. Mas eu diferenciava o pessoal pelo tom de voz, e só sabia que era o Emerson falando quando a voz vinha abafada e quase inaudível kkk… Agora ficou mais difícil. Enfim, eu tenho uma pergunta: Aleister Crowley se pronuncia como: Cráulei ou Crôulei?
Obs: chorei de rir quando o ph começou a afinar a voz imitando um mago zé ruela kkkk.
Abraços e continuem com o bom trabalho.
Respeitando o trabalho de vocês, pois adoraria participar e dar minha opinião com meus estudos e práticas; mas, tenho algo para comentar.
A questão da mediunidade deve ser bem estudada, e não levando ao pé da letra; só usando os livros do Kardec como referencia; pois, muita coisa já esta ultrapassada nessas obras. Não querendo desmerecer o valor de suas obras.
Outro problema, e que vocês confiam muito na obra de Hercílio Maes, sem argumentar e observar as contradições de suas comunicações que teve com Ramatís. Ele Maes, era médium intuitivo, e esse tipo de mediunismo tem interferência subconsciente nas mensagens. Tipo essa que eu não concordo como mediunidade; e sim, como algo da própria alma interior. Esse poder latente que todos nós temos que é a intuição.
Vejam nos livros: Mensagens do astral, em que Ramatis fala sobre uma espécie de juízo final picareta; e em outras obras é contra a pílula anticoncepcional.
O Problema é separar mediunidade que é algo externo, como um canal intermediário do plano astral dos desencarnados; dos poderes latentes no homem que pode ser desenvolvido com magia prática etc.
Até o Rubens Saraceni separa um pouco o médium do magista. Citei ele, pois o Peterson segue seu sistema de Umbanda.
Vejam: Gostaria neste momento de mencionar algumas diferenças entre Médium e Mago.
Inicio dizendo que ambos são Instrumentos Divinos, que O servem de maneiras diferentes. O Médium atua como canal para os poderes de seus Mentores Espirituais através da incorporação (em seus vários níveis) e se utiliza de rogativas e oferendas para colocar em ação as hierarquias espirituais para um propósito. O Mago atua animicamente e conscientemente, ou seja, por si só e sem o concurso de incorporações em quaisquer níveis, sendo orientado intuitivamente ou telepaticamente por seus Tutores, os Mestres Espirituais de Magia. Ele utiliza-se de várias chaves para ativar energias oriundas de diversas faixas vibratórias e dimensões paralelas, em geral, não utilizando o concurso de espíritos intermediadores, já que ele em si é o desencadeador das ações. Também vale dizer que o Mago é responsável por absolutamente tudo o que faz no campo de suas ativações e determinações.
Entretanto, não quero dizer que um Mago não possa ser um Médium e vice-versa, mas gostaria de delimitar conceitualmente a diferença, onde o Mago atua no campo da Lei Maior e o Médium atua no campo religioso, salvaguardado por seus Guias e Mentores espirituais, que quanto a eles, esclarecemos que são Magos desencarnados, atuando a partir do plano astral e utilizando como meio de comunicação e atuação na realidade material, seus filhos, os médiuns.
Prosseguindo na Magia Divina, devemos dizer que, em geral, para sua realização não são necessárias vestimentas específicas, nem mesmo horários, dias ou locais especiais, portanto, poderá ser praticada em quaisquer locais e em quaisquer situações nas quais o Mago estiver presente e for orientado, através de um Desejo sincero de auxiliar ao próximo, que será a melhor indicação de que a Vontade Divina vibra em seu íntimo.
Por fim, não são exigidas dietas ou abstenções de certos tipos de alimentos, tanto nas Iniciações, quanto nas práticas, sendo apenas necessário que o Mago tenha sempre uma postura de reverência e respeito ao Criador e suas Divindades Regentes e siga criteriosamente os procedimentos de evocação, ativação e direcionamento dos Mistérios Divinos, conforme foi orientado durante sua fase de instrução.
@Peterson: Guilherme, obrigado pela contribuição.
No podcast sobre Mediunidade nós citamos essa questão das contradições dos Médiuns que dizem trazer comunicações de Ramatis. Hercilio Maes é uma das referências apenas, pois eu também tenho algumas ressalvas com relação a essas contradições. É impossível comparar os escritos atribuídos a Ramatis sem encontrar contradições entre eles, e sobre alguns conceitos colocados por ele, como você mesmo disse, passam pelo consciente do médium, que as vezes atrapalha em algum coisa.
Não “pregamos” a trilogia de Kardec, mas é inegável que ela é a porta de entrada para conceitos básicos relacionados ao Astral e sobre os Espíritos. Nenhuma obra deve ser adotada como única verdade pois ela é trazida por humanos encarnados, que são passíveis de erro. Penso eu que conceitos devam ser revistos de tempos em tempos e adaptados a realidade que nos encontramos, seja de conhecimento, de maturidade ou forma de transmissão da mensagem. Como o conceito do Autoconhecimento & Liberdade sempre foi falar para iniciantes ou simpatizantes, Kardec é um bom começo. Agora, se você já caminha por algum tempo na senda, já sabe as contradições que nele existem e que é preciso complementá-las.
Veja que o próprio Rubens cita que os Magos são intuídos e orientados telepaticamente por seus mentores, ou seja, existe um “meio” de comunicação, portanto, utiliza-se uma faculdade mediúnica. Na minha opinião, o problema está na deturpação e preconceito que existe sobre a palavra “Mediunidade”. Pai Rubens diferencia um Mago de um Médium de Incorporação, o que eu acho extremamente correto, mas não dissocia o uso das faculdades mediúnicas pelo Mago.
Quando falamos acreditar que não exista magia sem algum tipo de mediunidade estamos nos relacionando aos “Sentidos Astrais” ou “Sentidos Primordiais” que possuímos, apenas isso. Não estamos falando que é preciso ser um médium de incorporação, mas certos exercícios desenvolvem faculdades como a Clarividência, que até onde eu conheço, é considerada como uma faculdade mediúnica. Há uma insistência preconceituosa em dissociar o Mago de qualquer relação que possa submete-lo a qualquer outro ser que não a ele mesmo, e é disso que tratamos.
Um médium não necessariamente é um Mago, mas um Bom Mago, na minha opinião, deveria se preocupar em desenvolver suas faculdades mediúnicas, e não estou falando de incorporação.
Só para citar Dr. Krumm Heller sobre o tema:
“Eu e milhares de iniciados em ocultismo não negamos a realidade e a possibilidade do fenômeno espírita; na minha primeira conferencia encontrareis a minha opinião a respeito. A diferença que existe entre os espiritas e os ocultistas é que os primeiros se valem de meios ou instrumentos para entrar em comunicação com o plano astral ( o Além, como chamam) e nós desenvolvemos da faculdade que nos tornam, não passivos, inconscientes ou conduzidos por um guia, porem, ativos, conscientes (salvo casos especiais) e nos permitem, ingressar, voluntariamente, em outros planos.”
@Peterson: Acauã, o equivoco é exatamente pensar que mediunidade é “coisa de espírita” e não que ela se trata exatamente dessas faculdades que o próprio Dr. Krumm citou. O diferencial do mago é justamente desenvolver as faculdades que ele não possui e usá-las ativamente. O problema está no mal uso da palavra, é apenas conceitual.
Além disso, o fato de se desenvolver as faculdades por si só e usa-las ativamente não o impede de atuar como um “médium passivo”, nem significa que ele não precisará de um auxílio do astral…
Por sinal, acreditar que só por se autodenominar mago não precisará de auxílio do astral é um tanto arriscado, para na dizer imprudente e ilusório, na minha opinião…
Não desmereço a mediunidade, pois tenho ela latente.
Acredito que telepatia não é mediunidade.
O que quero dizer realmente, é que o magista que não têm nenhuma manifestação mediúnica, pode através de ferramentas, rituais, exaltar a alma e atingir níveis de consciência espirituais.
O médium seria o intermediário de nascença, com essa capacidade de comunicações com planos extrafisicos, que precisa ser estudados e trabalhados para não permanecer na passividade.
Acredito que a mediunidade seria carmica, algo preparado antes de reencarnar, estando latente no corpo astral.
O magista que não trás nada, pode com muito treinamento despertar chacras ou canais latentes da alma. É possível até através de chás, drogas e alucinógenos entrar em estados alterados de consciência e penetrar no plano astral sem ser médium.
Exemplo da clarividência seria como o Bardon disse: Esta depende exclusivamente de: 1 dom natural, (que seria mediúnico); 2. A evolução psíquica e astral, além da maturidade do respectivo mago.
@Peterson: Eu não creio na hipóteses do “não trazer nada”. Mediunidade não é um dom, são faculdades que podem nascer latentes ou serem desenvolvidas pelo adepto/magista ou médium de acordo com seu empenho, como citamos o exemplo da música.
Eu creio que o problema maior são os termos usados e o preconceito em relação aos médiuns que já nascem com suas faculdades latentes e são, na maioria dos casos, “passivos” em relação ao seu uso, provavelmente, pela naturalidade que isso lhe ocorre. Para compreender essas questões talvez tenha que se ir até o fundo e questionar também o que é ser mago/magista…
Peterson.
Sobre nosso papo de umbanda que tivemos no mayhem e em blogs, tenho algo pra te falar.
Encontrei uma tenda de umbanda séria aqui onde moro. Foi através de uma amiga que teve a decepção no mesmo terreiro que andei no passado. Ela me contou que eles não fazem matanças de animais, trabalham só com água de cóco, suco de uvas, caridades e tudo de bom da umbanda. Disse que segue a umbamda tradicional de Zélio de Morais.
Eu nunca imaginava que existiria na minha cidade um terreiro desses, pois conheço quase todos aqui. Mas não fui visita-lá ainda. Estou esperendo me chamarem, porque ela( mãe de santé) atende muitas pessoas caridosamente.
Como não encontrei umbanda esotérica de Matta que é difícil, mas vou testa-lá e ver seus fundamentos, pois não muda quase nada sobre umbanda da Paz.
Te falarei de minha esperiência nesse terreiro se é sério.
Paz!
@Peterson: Que ótimo irmão! Esteja de mente aberta e livre dos pré-conceitos que você adquiriu na teoria que tenho certeza que aprenderá muito. Lembre-se que cada entidade é um ser pensante, e portanto, individual e único, não seguindo necessariamente todas as regras ao pé da letra que os livros trazem.
Procure sempre aprender com eles e adaptar aquilo que você leu.
Eu, por exemplo, conheci um terreiro que segue a linha do Pai Guiné e tem algumas práticas bem diferentes do que ele cita, principalmente com relação a Exu. Pude conceber algumas das questões que ele coloca sobre os graus e em nada se diferem daquilo que eu já havia lhe dito senão na nomenclatura.
Saravá!
Muito bom o podcast :D!! Também seria legal falar sobre binaural beats (Gamma ,Beta ,Theta ,Delta ,Alpha) e os seus efeitos :)
Resolvi postar aqui também como a título de informação ao pedido do PH no programa acerca de suas dúvidas sobre o tema acerca de goétia como eu postei no próprio blog, ajudando a enriquecer a discussão.
Caros,
Acompanho o podcast de vocês e gostei de boa parte do assunto tratado nesse último em particular e acompanhar a evolução técnica do áudio e dos temas. Vocês poderiam se aprofundar mais na parte espiritualista na qual vocês tem afinidade, digo isso porque o aprofundamento facilita explanar melhor e objetivamente sobre um assunto. Não se preocupem em frisar que não são a resposta final em temas “a” ou “b”, isso é natural, embora seja também importante dar uma abrangência no assunto tentando expor de forma imparcial todas as linhas de pensamento possível.
Por exemplo, no quesito de goétia, como o PH mesmo expôs, havia dúvidas acerca de alguns procedimentos. Eu não tenho conhecimento prático sobre. No entanto, estudo bastante sobre o assunto por afinidade e posso lhe dizer que há sim como saber qual a entidade, se é a entidade certa, como baní-la e saber que ela não está mais lá, isso com base no que li e em relatos de praticantes experientes nas mais diversas vertentes (tradicional e moderna) da “arte de shlolmo”. Eu já travei contato sutil com seres de outra natureza uma vez que me deram a certeza que há procedimentos.
É verdade que podem ser traçados os mais diversos paralelos quanto as entidades, mas é bom frisar que nem todas as entidades são de mesma natureza. Como vocês mesmos falaram sobre sintonia, existem níveis vibracionais distintos. Em analogias ocorre o mesmo com entidades. Um ente de goétia é diferente de um kiumba, que é diferente de um anjo e outro ente de enoque. Em alguma característica eles podem ter um ponto comum, mas cada um atua num sistema e cosmologia distintos, incluso planos espirituais diferentes.
Ainda dentro desse contexto, o ente de goétia (e isso estou falando com base em 80% do que li em fontes tradicionais e modernas do assunto) pode fazer coisas piores que obsediar e depende muito do modo como o magista compreende o sistema que varia o tratamento, não dando para simplesmente tratá-los como entes de umbanda com uma conversa amigável, embora possa haver polidez e diplomacia com os espíritos. Vai depender também da natureza e personalidade tratada. Não é que a entidade é um objeto, elas tem seus próprios interesses e muitas vezes ela representa aspectos do magista selvagens.
Outra foi quanto a mediunidade. Dentro do ocultismo foi sim combatida por falta de conhecimento, mas pesou também um fator histórico muito grande. Eliphas Levi foi um dos primeiros detratores do espiritualismo quando só havia o fenômeno das mesas girantes. Cesare Lombroso (penalista italiano), Kant (jurista e filósofo) e Swedenborg (espiritualista) precederam as pesquisas na área. Só Kardec consegiu êxito porque ele usou o método científico (de base pestalozziana) na formulação da doutrina espírita. Levi pagou caro na prática pela falta de prática.
Depois foi Dion Fortune, depois Crowley por preconceito e falta de tato em ir conhecer o espiritismo, mas mais com a intenção de combater o charlatanismo de alguns grupos espiritualistas, mea culpa para ele. Dentro desse sentido, as pesquisas ainda estão em progresso. A questão da mediunidade dentro do ocultismo é tratada pelas energias ob e od (nos livros de Eliphas e Papus explicam sobre isso), passiva e ativa, devendo haver um equilíbrio. A mediunidade não vai contra a magia, isso nunca existiu a exemplo do que se valeu o uso de escrita automática o A.O.Spare (que precedeu a magia do caos). O médium tem de estar equilibrado para agir, por isso o equilíbrio com os 4 elementos se faz necessário.
Também é importante que o magista seja um “centro” do seu próprio universo em respeito aos postulados de Hermes Trimegistrus. Ser divinizado é estar em consonância com a Vontade do Universo na escala microcósmica de um simples círculo, e assim por diante.
Recomendo a leitura de alguns livros em capítulos específicos sobre o assunto para entender melhor a questão , caso tenha interesse:
– Alan Kardec, Zeus Wantuil (vol I e II), FEB Editora.
– O que é o espiritismo, Alan Kardec
– Aleister Crowley e o Tabuleiro de Oujia, Madras Editora
– Autodefesa Psíquica, de Dion Fortune, Ed. Pensamento
– Ataque e Defesa Astral, Marcelo Ramos Motta
– O Poder da Magia, Israel Regardie
– A Árvore da Vida, Israel Regardie
– Dogma e Ritual de Alta Magia, Eliphas Levi
– Magia, de Francis King
– Clavículas de Salomão, de Mathers (ou Irene Liber, pela Pallas Atena)
– Goétia de Aleister Crowley
– Goétia Ilustrada de Aleister Crowley, de Lon Milo DuQuetti, Madras
Desculpem a mensagem extensa e trabalhosa, leva um pouco de tempo para tentar explicar de forma resumida o assunto. No mais, continuem com a iniciativa que ela é boa para o estudo dos outros e de vocês, refinando sempre as idéias. Faço votos de sucesso ao empreendimento.
Atenciosamente,
Kayque Girão, No Triângulo.
“@Peterson:
(…)
Além disso, o fato de se desenvolver as faculdades por si só e usa-las ativamente não o impede de atuar como um “médium passivo”, nem significa que ele não precisará de um auxílio do astral…
Por sinal, acreditar que só por se autodenominar mago não precisará de auxílio do astral é um tanto arriscado, para na dizer imprudente e ilusório, na minha opinião…”
Aí que tá, não sei qual a confusão, porque de uma maneira ou de outra se necessita do uso do plano astral para mover o “mundo de discos” (magia). O diferencial seria somente o método e a nuance. Esse lance de precisar de “ajuda” vai depender do sistema que ele pratica e da interação que ele faz com as entidades e o uso do plano mental.
Sobre os espíritos troladores há este video no site de humor “Parafernalha”:
http://www.parafernalha.com.br/video/O-Culto
É bem engraçado e condiz com eventos mencionados em partes da conversa.
Parabéns pelo podcast!
Percebo que a Umbanda é mais patente aqui no Brasil do que qualquer sistema de magia ou ordem iniciática. Até mesmo o espitismo ´não chega com manifestações mais patentes. Claro que têm, mas não tanto como a Aumbandam.
Não quero desmerecer o espiritismo, pois acredito que há uma união com os trabalhos da umbanda, não temos como negar. As egrégoras de ambas são amigáveis e trabalham juntas depedendo do caso.
O problema é que as pessoas, estacionarem só nas obras de Kardec, e não fazem um estudo geral de todas as correntes filosóficas, ou compara, pra ver como elas se ligam.
Claro que temos que separar o “joio do trigo”.
Agora que eu entendo do própio Kardec dizer que, a Doutrina Espírita é evolucionista. Ele deu a “ponta do iceberg”.
Esses textos como não podemos separar umbanda com as obras de Kardec.
Vejam:
A organização da linha no espaço corresponde à determinada zona da
Terra, atendendo-se, ao constituí-la, as variações de cultura e moral
intelectual, com aproveitamento das entidades espirituais mais afins com
as populações dessas paragens.
Allan Kardec, a página 219 do “Livro dos Espíritos” escreve:
“519. As aglomerações de indivíduos, como as sociedades, as cidades,
as nações, tem espíritos protetores especiais”.
“Tem, pela razão de que esses agregados são individualmente coletivas
que, caminhando para um objetivo comum, precisam de uma direção
superior.”
“520. Os espíritos protetores das coletividades são de natureza mais
elevada do que os que se ligam aos indivíduos?”
“Tudo é relativo ao grau de adiantamento, que se trate de coletividades,
que de indivíduos.
E quanto as afinidades na mesma página:
“Os espíritos preferem estar no meio dos que se lhes assemelham,
acham-se aí mais à vontade e mais certos de serem ouvidos. Por
virtude de suas tendências, é que o homem atrai os espíritos, e isso
quer esteja só, quer faça parte da sociedade, uma cidade, ou um povo.
Portanto, as sociedades, as cidades e os povos são, de acordo com as
paixões e o caráter neles predominantes, assistidos por espíritos mais
ou menos elevados”.
Os protetores da Linha Branca de umbanda se apresentam com o nome
de caboclos e pretos, porém, frequentemente, não foram nem caboclos
nem pretos.
Allan Kardec, a página 215 do “Livro dos Espíritos”, ensina: “Fazei
questão de nomes: eles (os protetores) tomam um, que vos inspire
confiança”.
Mas como poderemos, sem o perigo de sermos mistificadores, confiar
em entidades que se apresentam com os nomes supostos? Allan
Kardec, a página 449 do “Livro dos Espíritos”, esclarece:
“Julgai, pois, dos espíritos, pela natureza de seus ensinos. Não olvideis
que entre eles há os que ainda não se despojaram das idéias que
levaram da vida terrena. Sabei distingui-los pela linguagem de que
usam. Julgai-os pelo conjunto do que vos dizem; vede se há
encadeamento lógico em suas idéias; se nestas nada revela ignorância,
orgulho ou malevolência; em suma, se suas palavras trazem todo o
cunho de sabedoria que a verdadeira superioridade manifesta. Se o
vosso mundo fosse inacessível ao erro, seria perfeito, e longe disso se
acha ele”.
Ora, esses espíritos de caboclos ou pretos, e os que como tais se
apresentam, pela tradição de nossa raça, e pelas afinidades de nosso
povo, são humildes e bons, e pregam, invariavelmente, sem solução de
continuidade, (a doutrina resumida nos dez mandamentos e ampliada por
Jesus).=ADENTO: essa questão dos dez mandamentos é obra do autor do texto, coisa que eu não concordo com ele, e também sobre Jesus que vejo de uma forma mais ocultista.
Entre os protetores da Linha Branca, alguns não são espíritos
superiores, e os há também atrasados, porém, bons, quando o grau de
cultura dos protegidos não exige a assistência de entidades de grande
elevação, conforme o conceito de Allan Kardec, a página 216 do “Livro
dos Espíritos”:
“Todo homem tem um espírito que por ele vela, mas as missões são
relativas ao fim que visam, não dais a uma criança, que está
aprendendo a ler, um professor de filosofia”, e em trecho já transcrito
explica: “que tudo é relativo ao grau de adiantamento, quer se trate de
coletividades, quer de indivíduos”.
Esses trabalhadores, porém, na Linha Branca, estão sob a direção de
guias de maior elevação, de acordo com o dizer de Allan Kardec a
pagina 318 do “Livro dos Espíritos”, sobre os espíritos familiares, que
“são bons, porém, muitas vezes pouco adiantados e até levianos.
Ocupam-se de boa mente com as particularidades da vida íntima e só
atuam com ordem ou permissão dos espíritos protetores”.
A Linha Branca, pela ação dos espíritos que a constituem, prepara um
ambiente favorável a operosidade de seus adeptos. Será isso contrário
aos preceitos de Allan Kardec? Não, pois vemos, nos períodos acima
transcritos que os espíritos familiares, com ordem ou permissão dos
espíritos protetores, tratam até de particularidades da vida íntima. No
mesmo livro, a página 221-22, lê-se:
“525. Exercem os espíritos alguma influencia nos acontecimentos da
vida?”
“Certamente, pois que te aconselham.”
Exercem essa influencia, por outra forma que não apenas pelos
pensamentos que sugerem, isto é, tem ação direta sobre o cumprimento
da coisa?”
“Sim, mas nunca atuam fora das leis da natureza”.
Na página 214 do “Livro dos Espíritos” consta:
“A ação dos espíritos que vos querem bem é sempre regulada de
maneira que não vos tolha o livre arbítrio” e a página 222 o mestre
elucida:”
“Imaginamos erradamente que aos espíritos só caiba manifestar sua
ação por fenômenos extraordinários. Quiséramos que nos viessem
auxiliar por meio de milagres e os figuramos sempre armados de uma
varinha mágica. Por não ser assim, é que oculta nos parece a
intervenção que tem nas coisas deste mundo, e muito natural o que se
executa com o concurso deles”.
“Assim é que, provocando, por exemplo, o encontro de duas pessoas
que suporão encontrar-se por acaso; inspirando a alguém a idéia de
passar por determinado lugar; chamando-lhe a atenção para certo
ponto, se disso resultar o que tenham em vista, eles obram de tal
maneira que o homem, crente de que obedece a um impulso próprio,
conserva sempre o seu livre arbítrio”.
Assim, os caboclos e pretos da Linha Branca de Umbanda, quando
intervém nos atos da vida material, em beneficio desta ou daquela
pessoa, agem conforme os princípios de Allan Kardec.
Na Linha Branca, o castigo dos médiuns e adeptos que erram
conscientemente, é o abandono em que os deixam os protetores,
expondo-os ao domínio de espíritos maus.
A página 213 do “Livro dos Espíritos” Allan Kardec leciona:”496. O
espírito, que abandona o seu protegido, que deixa de lhe fazer bem,
pode fazer-lhe mal?”
“Os bons espíritos nunca fazem mal. Deixam que o façam aqueles que
lhe tomam o lugar. Costumais então lançar a contar da sorte as
desgraças que vos acabrunham, quando só as sofreis por culpa vossa”.
E adiante, na mesma página:
“498. Será por não poder lutar contra espíritos malévolos que um
espírito protetor deixa que seu protegido se transvie na vida?”
“Não é porque não possa, mas porque não quer”.
A divergência única entre Allan Kardec e a Linha Branca de Umbanda é
mais aparente do que real. Allan Kardec não acreditava na magia, e a
Linha Branca acredita que a desfaz. Mas a magia tem dois processos: o
que se baseia na ação fluídica dos espíritos, e esta não é contestada,
mas até demonstrada por Allan Kardec. O outro se fundamenta na
volatilização da propriedade de certos corpos, e o glorioso mestre, ao
que parece, não teve oportunidade, ou tempo, de estudar esse assunto.
FONTE: O ESPIRITISMO, A MAGIA E AS SETE LINHAS DE UMBANDA. Leal de Sousa. Umbanda de zélio de Morais.
Só um OBS:
Quando digo que se manifestam mais terreiros de umbanda é porque, só na minha rua existem três, sem falar no bairro que consta outros, mas com várias misturas de manifestações.
Umbanda séria e caridosa só encontrai duas na minha cidade. Um está sem trabalhos, pois a mãe esta velha e não pode realizar “giras” ,e os médiuns são poucos e não estão aptos para trabalhso se´rios. Lá, tem simplicidade, não realizam matanças, são caridosos, e trabalham com pontos riscados de pemba.
O Outro, ainda vou visitar, mas uma amiga séria já me falou dos seus trabalhos e parece muitos corrtetos com Umbanda branca.
Os centros espíritas são muitos poucos.
Parabéns galera do conversa entre adeptus! venho acompanhando desdo do primeiro podcast, e a cada dia esta ficando melhor. é muito dificil ter um bate papo desses no meu ciclo social, obrigado por proporcionar essa espiritualidade em nossas vidas.
93
Olá! Gostei muito do podcast, parabéns! Adorei a parte que um de vocês fala: “… quem acha que os exercícios são algum tipo de flexão para mago, uma hora vai ver um espírito…” Acho que é bem por aí, apesar de ser thelemita, mais por uma questão de afinidade, creio que todas os sistemas mágicos, caminhos, vertentes filosóficas são válidas, cada um com seu propósito, seu trabalho, suas peculiaridades e tal. Um dia desses conversando com um rapaz na Sociedade Teosófica, nós comentávamos sobre o nível profundo do conceito “teosofia” que está presente desde os antigos egípcios até os modernos ocultistas, que todas as formas de esoterismo tem semelhanças e objetivos comuns. Enfim, o podcast ficou tão bom que dificultou alguma crítica, mas como vocês citaram dois grandes ateus/agnósticos (Neil de Grasse Tysson e Carl Sagan), me surgiu uma hipótese (um pouco viagem hehe), observando que muitos ateus fazem contribuições reais à humanidade, diferente de certos religiosos e até alguns ocultistas que ficam muito nas divagações metafísicas e tem sua ajuda na prática questionável. Vocês acham que pode haver espiritualidade em ateus? Que por eles fazerem o bem simplesmente pelo bem, sem esperar nenhuma recompensa nesta ou em outra vida (já que para eles não existe pós-vida rsrs), não seria isso uma forma de espiritualidade?
Abraços.
93, 93/93
Continuo insistindo sobre a questão de que mago não precisa ser médium ou vá desenvolver, se não tem isso latente.
Ele pode realizar e ter vidência na magia, exemplo de que citei certa vez:
1.O que quero dizer realmente, é que o magista que não têm nenhuma manifestação mediúnica, pode através de ferramentas, rituais, exaltar a alma e atingir níveis de consciência espirituais.
O médium seria o intermediário de nascença, com essa capacidade de comunicações com planos extrafisicos, que precisa ser estudados e trabalhados para não permanecer na passividade.
Acredito que a mediunidade seria cármica, algo preparado antes de reencarnar, estando latente no corpo astral.
O magista que não trás nada, pode com muito treinamento despertar chacras ou canais latentes da alma. É possível até através de chás, drogas e alucinógenos entrar em estados alterados de consciência e penetrar no plano astral sem ser médium.
Exemplo da clarividência seria como o Bardon disse: Esta depende exclusivamente de: 1 dom natural, (que seria mediúnico); 2. A evolução psíquica e astral, além da maturidade do respectivo mago.
Olha a pergunta que fiz ao Marcelo abaixo:
Guilherme disse:
16 de setembro de 2012 às 8:32
Marcelo, todo mago é médium? todo magista precisa ter mediunidade?
pode me dizer pela sua experiência.
@MDD – Nao e não
@Peterson: Guilherme, a confusão é terminológica apenas. Todo mundo possui mediunidade em algum grau. O que você chama de médium é apenas alguém que já nasceu com esse sentido mais latente que outros, apenas isso. O mago, inevitavelmente, vai acabar desenvolvendo ou utilizando uma dessas faculdades em alguma etapa da sua jornada, sem desqualificar o seu trabalho ou torná-lo uma “marionete de entidade” como alguns insistem em acreditar.
Não é porque você não nasceu com Clarividência ativa que nunca será um mago, mas também não quer dizer que, por ser mago, não desenvolverá essa faculdade com o tempo.
Muito complicado ainda essa questão. Você já deve ter lido -Magia Hermetica Arvore da vida-Regardie. Ele comenta que a magia não conduz à mediunidade, diferencia magia teurgica de processos mediunicos.
tá complicado “encaixar’, ocultismo e teurgia com mediunismo espiritualista, pois, sempre os ocultistas são contra mediunidade espírita etc.
Na realidade agente vê o contrário com a umbanda aqui no Brasil.
Acredito que são sistemas que não podem ser misturados.
@Peterson: Mas esse é o principal problema: encarar a mediunidade como algo “espiritualista” e não como uma faculdade do espírito. Me admira muito os “ocultistas” (entre aspas por esse termo é genérico e distorcido) considerá-la como algo atrelado a alguma religião ou encará-la como algo sobrenatural.
Minha leitura sobre a mediunidade como uma faculdade da alma está exposta neste post, que faz parte da série Entrementes e que, nesta edição, fala exatamente sobre o assunto. Recomendo a leitura para melhor compreender minha posição.
Saravá!
Me pareceu bem mais correto aceitar, não só porque é lógico, mas porque é natural da nossa constituição, a ideia de que a mediunidade seja apenas uma faculdade do Ser, e não somente uma prática de alguma corrente espiritualista.
Contudo, acredito, pelo pouco que sei do assunto, que podemos chegar a dois tipos de mediunidades, a ativa e a passiva. Claro que essa conclusão é óbvia e imediata, contudo, quero alertar para outro fato, a mediunidade por indução inconsciente… Esse tipo de mediunidade ocasionada é em razão de alguns problemas concernentes à sexualidade e outras formas de repressão, mesmo a repressão da vontade… Não sou o perito no assunto, mas acredito que a leitura da teoria eletromagnética do sexo e a obra sobre Qabalah de Dion Fortune sejam suficientes para comprovar isso. Talvez eles não tivessem essa noção que hoje temos, ou pelo menos essa noção que eu tive, mas certamente os ocultistas preocuparam-se com aquela mediunidade passiva que é comum a alguns espíritas pela vertente cristã que seguem, que é demasiadamente moralista…Dion Fortune fala sobre isso em sua descrição sobre Binah, em seu livro já citado.
@Peterson: Caro Jeferson, não compreendi exatamente o que você quis dizer com mediunidade por indução inconsciente com relação a sexualidade.Você quis dizer que os distúrbios na sexualidade pode trazer alguma “abertura mediúnica”? Até onde eu sei, os distúrbios sexuais (assim como de outros desejos) podem ocasionar obsessões de diversos tipos, mas não creio que seja possível considerá-las como mediunidade. Nós somos seres espirituais, nos relacionar com o plano astral é algo intrínseco a nós e a obsessão é consequência de vícios e desejos não correspondidos. Um médium descontrolado é mais propenso a sofrer obsessões, mas não creio que os desejos negativos possam aflorar faculdades mediúnicas…
Poxa, só consegui parar pra ouvir o podcast um mês depois da publicação
Vcs responderam minha pergunta :)
Só passei pra dizer que já faz um tempo que voltei a frequentar o Centro Espírita Léon Denis , eu tava muito muito mal, fiz passe de cura 3 meses ( falaram p continuar mas non tenho mais horário) e me ajudou muito, eu comecei a fazer os cursos do centro e quando for o tempo certo eu vou me encaminhar pra algum tipo de trabalho mediúnico o/
Continuem os podcasts pq são muito bons (comentário atrasado pq já vi q tem um monte pra eu assistir ><)
o/