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    Hipátia de Alexandria

    deldebbio | 18 de fevereiro de 2018

    Quando tive a idéia de escrever sobre a vida das Grandes Mulheres do Passado a primeira personagem real que me veio à cabeça foi Hipátia de Alexandria. Me lembro do dia que li sobre ela em um de meus livros relacionado ao Império Romano. Havia apenas um pequeno parágrafo… a sensação que passava era de que só estava ali para preencher espaço e dizia apenas: Hipátia de Alexandria, matemática e filósofa, foi diretora da Academia de Alexandria (Biblioteca de Alexandria) e morreu em 415. Nada mais, apenas essa curta frase, porém foi o suficiente para despertar em mim a curiosidade. Afinal, quem fora essa mulher que não só fora matemática e filósofa numa época impensável para as mulheres exercerem tais funções, como chegou a ser diretora de uma das maiores escolas da antiguidade?! Dali para frente procurei pesquisar tudo o que podia. Infelizmente não nos chegou muito sobre a vida dessa Grande Mulher, mas o que temos vale como lição para se carregar para sempre.

    Hipátia nasceu em Alexandria por volta do ano 370 D.C. Para aqueles que não lembram, Alexandria é uma cidade do Egito e foi fundada por Alexandre da Macedônia, popularmente conhecido como Alexandre, O Grande.

    Na antiguidade Alexandria foi um grande pólo de cultura e livre expressão, mas, na época em que Hipátia nasceu, a cidade encontrava-se em uma disputa entre a Igreja Católica, que crescia em poder rapidamente, e as correntes filosóficas que punham em cheque as doutrinas da nova religião.

    Filha de Theon, filósofo, matemático e astrônomo, diretor do Museu de Alexandria; Hipátia creceu em um ambiente cercado de cultura sendo guiada por seu pai nos estudos da Matemática e Filosofia. Ele acreditava no ideal grego da “mente sã em um corpo sadio” (“men sana in corpore sano”) estimulando a filha a exercitar tanto a mente como o corpo, contam as lendas que ele desejava torna-la “um ser perfeito”.

    Ainda jovem viajou a Atenas para complementar seus estudos. Era conhecida na Grécia como “A Filósofa”, já demonstrando cedo sua profunda sabedoria. Sócrates Escolástico relata:

    “Havia em Alexandria uma mulher chamada Hipátia, filha do filósofo Theon, que fez tantas realizações em literatura e ciência que ultrapassou todos os filósofos de seu tempo. Tendo progredido na escola de Platão e Plotino, ela explicava os princípios da filosofia a quem a ouvisse, e muitos vinham de longe para receber seus ensinamentos.”

    Ainda em Atenas tornou-se discípula na Escola de Plutarco e professava ensinamentos Neoplatônicos. Ao retornar a sua pátria, foi convidada para assumir uma cadeira na Academia de Alexandria como professora. Por volta dos 30 anos, tornou-se diretora da Academia. Seus conhecimentos abrangiam a Filosofia, a Matemática, Astronomia, Religião, poesia e artes. Era versada em oratória e retórica. Escreveu diversos livros e tratados sobre álgebra e aritmética. Seu interesse por mecânica e tecnologia a levaram a conceber instrumentos utilizados na Física e na Astronomia, como o astrolábio plano, o planisfério e um hidrômetro. Infelizmente suas obras foram perdidas durante o incêndio que destruiu a Biblioteca de Alexandria. Tudo o que chegou-nos vem através de suas correspondências. Um de seus alunos Hesíquio o hebreu, escreveu:

    “Vestida com o manto dos filósofos, abrindo caminho no meio da cidade, explicava publicamente os escritos de Platão e de Aristóteles, ou de qualquer filósofo a todos os que a quisessem ouvi-la… Os magistrados costumavam consulta-la em primeiro lugar para administração dos assuntos da cidade”.

    Hipátia foi uma Grande Mulher que nasceu na época errada. Sua defesa fervorosa ao livre pensamento, seus ensinamentos Neoplatônicos, sua observação de que o universo era regido pela leis da matemática a caracterizaram como herege em um momento onde o Cristianismo triunfava sobre o Paganismo. Enquanto Orestes, um ex-aluno, fora prefeito da cidade, sua vida estivera protegida. Mas quando Cirilo tornou-se bispo de Alexandria, determinado a destruir todo o movimento pagão, sua morte foi anunciada.

    Em uma tarde de 415 D.C. retornando a sua casa, Hipátia foi abordada por uma turba de cristãos furiosos que a arrancaram de sua carruagem, arrastaram-na para uma igreja e lá rasgaram-lhe as roupas deixando-a completamente nua e assim puseram-se a retalhar seu corpo esfolando-lhe a carne de seus ossos utilizando para isso cascas de ostras afiadas. Por fim desmembraram-lhe o corpo e os atiraram as chamas.

    Morria com ela toda uma era de liberdade e florescimento filosófico e cultural em Alexandria e certamente para todos que viviam sobre a espada afiada da nova religião.

    Carl Sagan escreveu em seu livro Cosmos:

    “Há cerca de 2000 anos, emergiu uma civilização científica esplêndida na nossa história, e sua base era em Alexandria. Apesar das grandes chances de florescer, ela decaiu. Sua última cientista foi uma mulher, considerada pagã. Seu nome era Hipátia. Com uma sociedade conservadora a respeito do trabalho da mulher e do seu papel, com o aumento progressivo do poder da Igreja, formadora de opiniões e conservadora quanto à ciências, e devido a Alexandria estar sob o domínio romano, após o assassinato de Hipátia, em 415, essa biblioteca foi destruída. Milhares dos preciosos documentos dessa biblioteca foram em grande parte queimados e perdidos para sempre, e com ela todo o progresso científico e filosófico da época.”

    Essa Grande Mulher nutriu toda uma época com a luz do conhecimento e do saber. Calaram-lhe a voz e empurraram sua lembrança para as profundezas do esquecimento. Mas, dois milênios não foram suficientes para apagá-la da memória de todos os famintos pela verdade. Hipátia retorna forte e vibrante ao alcance daqueles que buscam por seus ensinamentos. Ainda há pouco, enquanto terminava minha última pesquisa para esse artigo, me deparei com a notícia de que o diretor Alejandro Amenábar recentemente lançou no festival de Cannes o filme Ágora, que conta ao mundo a vida de Hipátia de Alexandria.

    Texto da coluna Alma Mater, do Nerd Somos Nozes

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    77 Responses to “Hipátia de Alexandria”

    « Comentários mais antigos
    1. Rafael disse:
      28 de julho de 2011 às 22:45

      Pois é..Hipátia é ainda hoje ícone de sabedoria feminina em um mundo construído por a par tir da liberdade de pensamento. Ajudarei a lembrarmos sempre dela, o que é lamantável é que tem gente que ainda frequenta aquela igreja cujo nascedouro tem suas bases no assassinato de livres pensadores. Apenas começou com Hipátia em toda história desse catolicismo, milhares tiveram o mesmo fim. Se tivessem o poder político ainda estariam matando.
      A propósito, o filme Ágora foi proibido de entrar no Brasil pela igreja católica , mas podem procurá-lo por ALEXANDRIA.
      Abraços
      Paz profunda à todos.

      Responder
      • Regina Coeli disse:
        1 de agosto de 2011 às 17:29

        Realmente uma grande perda para a história. Acabei de assistir ao filme Alexandria. Conta a história desta grande mulher, rica em sabedoria. Leva-nos a acreditar que de fato nasceu na época errada, mas não creio nisso. Deus é perfeito em tudo que faz. Acredito que sua vinda nesta época tão tumultuada vai além da nossa compreensão humana. Tudo tem seu propósito. De qualquer forma tentaram calar, mas a suas idéias perpetuaram até hoje.
        Fiquem na paz

        Responder
      • Marcilio disse:
        16 de outubro de 2011 às 22:06

        Acredito que as mulheres sofreram e ainda sofrem muita discriminação ao expressar conhecimentos e liderança. Mesmo com tantas presidentes ou administradoras com grandes capacidades são meio monitoradas…

        Ate…

        Responder
    2. Vinícius Silveira disse:
      31 de julho de 2011 às 22:57

      esse é o link direto:
      http://www.filmesepicos.com/2010/03/agora-2009.html

      Responder
    3. daniela disse:
      3 de agosto de 2011 às 9:15

      Nossa! fiquei impressionada com a historia.

      Responder
      • Marcilio disse:
        16 de outubro de 2011 às 22:08

        Mais do que impressionada pode mostrar que na antiguidade as mulheres eram degoladas de qualquer ação que mostrasse liderança e pelo cristianismo.
        As outras religiões tambem nao deixam as mulheres liderar.

        Responder
    4. José Robertro disse:
      4 de agosto de 2011 às 16:01

      Baixei pelo link acima e acabei de assistir. Ainda estou zonzo, por mais que saiba dos crimes absurdos cometidos em nome de Deus. É estarrecedor saber que a hegemonia cristâ, construída ao longo dos séculos, só foi possível ao custo do fim da liberdade de pensamento e de muitos cadáveres.

      Responder
    5. Peterson disse:
      21 de outubro de 2011 às 8:54

      Assisti esse filme… não conheçia a história de Hipátia… o texto relata exatamento o filme… assistam Alexandria.

      Akeles cristãos destruindo a biblioteca me lembrou os terroristas fanáticos de hoje… uma pena… imagina se ainda tivessemos acesso a todo akele conheçimento q foi perdido?

      Responder
      • Cícero disse:
        25 de novembro de 2011 às 9:44

        “Akeles cristãos destruindo a biblioteca me lembrou os terroristas fanáticos de hoje… uma pena… imagina se ainda tivessemos acesso a todo akele conheçimento q foi perdido?”

        Caro Peterson,
        pequeno erro histórico: os cristãos não destruíram a biblioteca, eles destruíram o templo de Serápis! Mas no filme é tratado como um só…
        Alguns pequenos fatos históricos foram omitidos ou “reinterpretados” para, acredito que, propositalmente se fizesse uma idéia errada sobre os cristãos.
        É bom termos senpre um senso mais crítico que o normal e não aceitarmos tudo o que é nos colocado pra engolir.
        Quanto à Hipátia, realmente foi uma Mulher, com M maiúsculo, inteligente e sábia!

        Responder
        • Osório de Salamanca del Castilho disse:
          14 de abril de 2013 às 2:04

          As aberrações e maldades de Hitler perto da dos cristãos é brincadeira de menino levado. Os investimentos na ignorância que se perpetuam até hoje. Aniquilaram com torturas inimagináveis e em suas fogueiras, durante mais de mil anos, todo o ímpeto pelo conhecimento que não estivesse de acordo com a bíblia. Milhões sofreram e morreram em nome de Jesus. Se estivessem no poder até hoje não seria diferente. A igreja até hoje se alia com frequência a ditadores cruéis e a governos de direita. Afora os escândalos em relação à pedofilia. Vivem e se perpetuam através da escuridão do espírito e do acúmulo do ouro.

          Responder
    6. Angela disse:
      22 de outubro de 2011 às 14:05

      Se trata do fanatismo em toda sua grandiosa intolerancia. A Igreja catolica fundada em nome de Jesus ,pelo fanatico Cirilli e nao por Pedro .Uma Igreja fanatica formada por ignorantes criaram um novo Deus e um novo idolo a ser cultuado , jesus , contrariando todos os ensinamentos deste mesmo Jesus . Hoje ainda vemos muitas outras igrejas nascidas em nome de Jesus , agindo da mesma fora que a igreja catolica daquele tempo. Intolerantes , acreditam que existe uma unica verdade …A DELES. Quanto conhecimento destruido em nome de Jesus. Quantas vidas destruidas em nome deJesus.Quanto desamor em nome de Jesus…

      Responder
      • Cícero disse:
        25 de novembro de 2011 às 9:56

        Angela,

        O seu aparente ódio aos Católicos parece levá-la a uma cegueira diante dos fatos e a uma intransigente interpretação dos mesmos. Cirilo de Alexandria foi de fato um homem com tendência mundana ao poder. Foi cruel em algumas ocasiões e ainda assim foi transformado em Doutor da Igreja! Um erro humano de uma Igreja Divina. MAs ele não era TODA a Igreja! Ele não era o Papa, o chefe na Terra dessa Igreja! E os ensinamentos de Jesus nã excluem totalmente a doutrina da Trindade!É uma questão de interpretação, tarefa deixada por Jesus a cargo de sua Igreja: a Católica!
        O filme é claramente anti-Católico ou mais: anti-cristão! E aqueles que simpatizam com essa idéia a agarram e a difundem sem refleti-la ou sem buscar outras fontes e interpretações..

        Responder
        • Valdir disse:
          7 de julho de 2013 às 3:56

          aff num creio que li isso!!!!!

          Responder
        • Caio disse:
          15 de setembro de 2014 às 22:25

          Ninguém aqui esta falando mau de do Cristianismo e sim da postura da igreja que levou o ocidente a idade das trevas… isso é tão real que até o papa já pediu perdão pelos crimes cometidos pela igreja medieval… Quantas vidas mortas nas cruzadas… Quantos mortos pelo tribunal do santo ofício… Desculpa, mas de fato tem muito sangue nas mãos do clero.

          Responder
    7. Francisco Castro Lima disse:
      27 de outubro de 2011 às 8:31

      A filosofia nos ensina a pensar o mundo como todo, pois só assim poderemos refleti sobre universo e os demais seres que nele habitam. HIpátia foi essa mulher com sede de conhecer e transformar o seu meio através do pensar. Penso que essa grande filósofa e foi um continua sendo um marco da filosofia de ontem e hoje. Quantas hipátias ainda são assassindas por pensarem.

      Responder
    8. DANIELA BORGES disse:
      25 de novembro de 2011 às 17:36

      Assisti o filme e achei esplêndido. Acredito que a questão a ser debatida não é o

      Cristianismo. No filme percebemos que o conflito foi inciado pelos pensadores,

      perpetuado pelos cristãos contra os judeus e depois contra os próprios cristãos.

      Acredito que o debate deve se direcionar ao ser humano e sua irracionalidade

      frente suas próprias crenças.

      Os cristãos naquela época eram implacáveis e sanguinários, e toda religião é

      ligada a algum tipo de fanatismo. Mas o que dizer dos cientistas que atualmente

      desenvolvem armas capazes de destruir um continente em segundos? E o que

      dizer dos pensadores que escravizavam os seus semelhantes ao mesmo tempo

      que pregavam a liberdade? Esse é o ponto que deve ser discutido: a falibilidade

      humana perante suas crenças. E quando me refiro a crença não estou falando

      sobre religião. Porque até mesmo ateus conseguem um resultado trágico ao

      defender seus ideais. Recentemente estava lendo O Manifesto Comunista de

      Marx e quando ele começou a falar da revolução proletária tive a impressão de

      estar lendo as palavras de um fanático. O trabalho dele é incrível e nenhum

      pensador que queira se debruçar sobre o mundo atual pode desconsiderá-lo.

      Mesmo assim, ele era falho em relação as suas idéias, justamente porque ao

      defendermos o que pensamos, o fazemos como se estivéssemos defendendo as

      nossas vidas.

      Responder
      • Fernanda Reis disse:
        17 de abril de 2013 às 10:23

        Parabéns Daniela!, foi o comentário mais coerente que já li.

        Responder
    9. Taís Fiscina disse:
      12 de fevereiro de 2012 às 0:54

      Acabei de assistir ao filme “Alexandria” (“Agora”). Escolhi-o por acaso. Estou comovida com a história de Hipatia, de quem ainda não ouvira falar.
      Como são impressionantes as sábias!!! Como elas são admiráveis, livres, autênticas!!!
      Sou formada em Filosofia e exerço a profissão; tenho pós-graduação em Carl Gustav Jung. Também sou cristã e, por isso, gostaria de repassar as seguintes reflexões:
      1*** Por que não fazer uma distinção entre os conceitos de catolicismo e cristianismo, de clericalismo e religião, de religião e religiosidade, e ainda, de temporal e intemporal, de anacronismo e atualização das ideias? Até porque, nos dias que correm, não reconhecer que o Cristianismo não tem somente uma linha de interpretação denota profunda desinformação. Ou não é? Isto não descambaria para o anacronismo mencionado acima? Em seguida, O filme oferece conteúdos para uma análise junguiana muito produtiva (C. G. Jung – fundador da Psicologia Analítica: inconsciente coletivo e pessoal; sombra psicológica; eixo ego-self; etc). Além de mostrar o quanto a mulher teve seu papel na história, mas que não é divulgado pelo machismo ainda tão vigente (ostensiva ou disfarçadamente);
      2*** Seria Jesus um pensador?
      3*** Também sugiro estudo sobre outra sábia grega: Aspásia de Mileto.
      Conclusão pessoal – Por fim, penso que seja isto: o velho problema humano da contradição entre liberdade (escolhas, o que gera consciência e autonomia) e necessidade (fatalismo, o que gera fanatismo, dogmatismo) e suas tentativas de solução nas diferentes áreas do saber, como a Filosofia, a Religião, a Psicologia, as Artes, as Ciências, soluções estas que são aceleradas por sábios e por santos. Contradição ou paradoxo???
      Até mais. Talvez, é claro.
      Taís Fiscina.

      Responder
    10. Fabia Ribeiro disse:
      26 de fevereiro de 2012 às 21:56

      Choro quando lembro do terrível fim de hipátia. Já não acreditava em religião, agora então tenho desprezo. Se o diabo existe, quero que os leve para os quinto do inferno!

      Responder
    11. Carlos disse:
      13 de abril de 2012 às 17:58

      Hipátia esteve no lugar certo para dar testemunho sobre a intolerância em todas as dimensões. São seres como ela que criam uma relação diferente de tempo e de espaço no conhecimento para reflexão futura. Não há nada de anormal se pensarmos no contexto histórico do lugar. O que muda são as condicionantes sociais. Hipátia, Nízia Floresta, Anita Garibalde, Anne Frank e outras são revelações do espírito humano à reflexão da construção de nossa verdadeira excência. A excência humana se constrói permanentemente ao sabor das dimensões do tempo e do espaço nas relações do conhecimento.

      Responder
    12. Kelly Cristina disse:
      17 de abril de 2012 às 2:28

      Um dos melhores que já assisti na minha vida!

      Responder
    13. Denise disse:
      3 de setembro de 2012 às 1:14

      Eu já conhecia Hipatia, tem, inclusive, uma estátua dela na atual biblioteca de Alexandria. O filme também é bom, mas é preciso ressaltar que tem diversas imprecisões históricas: os cristãos não queimaram a biblioteca, mas apenas o templo de Serapis, que no filme são retratados como sendo a mesma coisa. Também é extremamente anti católico, distorcendo alguns fatos e atribuindo a Cirilo mais do que devia. Havia naquela época como hoje muitos fanáticos, que não aceitavam o diferente e acabavam se distanciando dos reais ideais cristãos.

      Responder
    14. Kennedy disse:
      29 de outubro de 2012 às 10:56

      Concordo plenamente, com os conceitos de Hepátia de Alexandria , ela foi e sempre será, uns dos ícones do liberalismo. Mulher forjada interina no calor, do poder centralizador do “catolicismo” daquela época… com pensamentos ideológicos muitos mais além do podíamos imaginar, muitas vezes nos questionamos o por quer de Hepátia usava esses ensinamentos? Como forma de conscientização da polução dos seus preceitos sócios econômicos e políticos e culturais religiosos deixando assim um grande legado prescrito em várias obras memoráveis.

      Responder
    15. Edson disse:
      27 de novembro de 2012 às 15:07

      Queimar a biblioteca de Alexandria trouxe mais de 1000 anos de retrocesso para a humanidade. Muita coisa que teve que ser redescoberta muito tempo depois, teorias avançadas que estavam muito além de sua época, todas perdidas, só restaram uma pequena fração das obras, fragmentadas e dispersas no tempo. O que aconteceu com Hipacia foi não só um terrível crime contra uma mulher incrível como ela, foi um imenso crime contra a humanidade.

      Responder
    16. Nélson disse:
      26 de fevereiro de 2013 às 16:40

      Ontem vi o filme ÁGORA no Netflix e fiquei horrorizado com o obscurantismo da igreja católica nascente. O final de Hipátia no filme foi diferente prá não barbarizar demais, ela foi sufocada por um ex-escravo seu, antes de ser apedrejada. Incrível, mas mesmo depois de tantos séculos a igreja apresenta isso que vemos hoje…: roubo, pedofilia, etc. O que a igreja católica prega não é a Doutrina que Cristo na realidade pregou.

      Responder
      • Tommy disse:
        6 de maio de 2015 às 12:45

        Só a católica (¬_¬)né…..

        Responder
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