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Nise da Silveira

Igor Teo | 26 de setembro de 2018

O texto a seguir é da minha Irmã Daniele, que pedi para escrever um pouco sobre a história da Drª Nise, cujo trabalho foi reconhecido até por um dos estudiosos mais citados quando os ocultistas procuram uma explicação dos fenômenos místicos, Carl Gustav Jung.

Confesso que ao ser convidada para escrever sobre essa grande mulher, a qual admiro profundamente, fiquei receosa, pois seu legado é tão incrível que em poucos parágrafos não sei se conseguirei passar um pouco da imensidão que ela representa. Quem foi e qual a importância da Drª Nise da Silveira? Esse breve texto não conseguirá abranger a dimensão de sua belíssima trajetória de vida, mas abrirá um horizonte para os novos admiradores dessa guerreira irem em busca de mais informações sobre suas obras.
Uma das maiores brasileiras de todos os tempos, reconhecida internacionalmente e, paradoxalmente, tão desconhecida do grande público de seu país, Nise iluminou muitas vidas que viviam encarceradas na escuridão da psique, como dos reformatórios psiquiátricos do inicio do século XX.

Nise da Silveira nasceu em Maceió em 15 de fevereiro de 1905. Graduou-se em Medicina em 1926, sendo a única mulher a se graduar entre os 156 alunos. Essa pequena e, aparentemente, “frágil” mulher era uma guerreira que ultrapassou todos os limites de seu tempo, pois rompeu com o paradigma vigente da psiquiatria de sua época ao humanizar o tratamento da loucura. Em uma realidade em que o sistema médico enxergava os loucos como “coisas”, visto que a própria sociedade os marginalizavam a total indigência, sendo encarcerados em asilos psiquiátricos, completamente esquecidos e largados a própria sorte, sem direitos e sem nenhum tipo de cidadania, sofrendo “torturas” (eletrochoques, lobotomia, choque de insulina etc.) que na época era visto como tratamento para os transtornos mentais.

A chegada de Nise no Centro Psiquiátrico Pedro II foi bombástica, visto que a médica recusou-se a usar os métodos de tratamento usuais vigente da psiquiatria clássica, devido a sua postura “abusiva”. Por este motivo foi deslocada para um setor abandonado e ignorado pelos médicos do hospital, a terapia ocupacional. Sendo que de terapêutica não tinha absolutamente nada, quando muito dos doentes eram tratados como serviçais. Nise, neste momento, deu o seu pontapé inicial para a revolução no tratamento da loucura que levou seu nome para os quatro cantos do mundo.
O sombrio abandono e silêncio das alas psiquiátricas foram substituídos pela valorização da convivência e respeito ao ser humano fragilizado, que vivia em condições alarmantes. Nise iniciou esse processo, orientando todos os profissionais que trabalhavam ao seu redor sobre a importância do contato amoroso com estas pessoas especiais, que passavam por dois grandes sofrimentos: a ruptura com a realidade e a total discriminação, tanto no meio social como no hospitalar. Ela mudou completamente a concepção de acolhimento aos doentes, abriu ateliês para diversos tipos de atividades artísticas (teatro, pintura, música, modelagem etc.), como meio de trabalhar as manifestações do inconsciente de seus queridos internos.

Assim, foi fundando oficialmente a Seção de Terapêutica Ocupacional e Reabilitação – STOR (1946); como consequência das obras que emergiam do inconsciente para o plano das artes, nasceu o Museu de Imagens do Inconsciente, em 1952. Por esse maravilhoso trabalho, Nise ganhou notoriedade internacional, atraindo também a atenção do grande Carl Gustav Jung, o criador da Psicologia Analítica.

Nise viu nas teorias do Jung, principalmente na teoria sobre o inconsciente coletivo, uma fonte preciosa para compreensão das obras vivenciais dos pacientes, visto que nos primeiros anos de funcionamento da STOR, ela ficou muito admirada com a qualidade plástica das pinturas que representavam mandalas. O que mais a intrigava, era o fato destes pacientes de estados psicóticos grave, serem de origem muito humilde e sem nenhum tipo de conhecimento ou acesso às obras de arte.
Sabendo pelas obras de Jung que as mandalas eram símbolos de integração psíquica, diante de tal assombro pelos “desenhos” criados pelos seus internos, ela escreveu para o psiquiatra suíço enviando algumas fotos das pinturas, quando o mesmo confirmou que estas eram de fato mandalas que representavam manifestações das forças instintivas de autocura, presentes nas camadas mais profundas da psique, e no caso, procuravam compensar o estado de dissociação típico da esquizofrenia.

Após esse primeiro contato, Nise fez vários estudos referentes ao seu campo de atuação com os internos, aprofundando suas pesquisas com o ajuda do mestre Jung. Em 1957, Nise encontrou o criador da Psicologia Analítica pessoalmente, quando inaugurou uma exposição de pinturas do museu de imagens do inconsciente, no II Congresso Internacional de Psiquiatria, em Zurique.
Nise escreveu também alguns livros de caráter científico, mas demorou muitos anos para obter o merecido reconhecimento da comunidade acadêmica brasileira pelo valor de suas obras.

Este ser humano iluminado deixou este plano em 1999, mas sua vida e obra deixaram um imenso legado, sendo um fantástico exemplo para os profissionais da área, tal como para a humanidade. Salve a Drª Nise da Silveira por iluminar e continuar iluminando tantas vidas!

Curta a página da Drª Nise no facebook.
Daniele Roses é estudante de psicologia e Medicina Tradicional Chinesa.
________________________________________________________________

Igor Teo é escritor e estudante de psicologia.
Blog: Artigo 19
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Artigo 19, Biografias
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Jung, Psicologia
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13 Responses to “Nise da Silveira”

  1. Bruno disse:
    15 de abril de 2012 às 13:08

    Muito interessante, deveriam existir mais pessoas assim!

    Responder
  2. roberto disse:
    15 de abril de 2012 às 13:23

    ola

    Já conhecia a história de vida da Dra. Nise da Silveira, maravilhosa, principalmente por ter ocorrido na época em que o Brasil praticamente engatinhava em tudo.

    Responder
  3. Robson disse:
    15 de abril de 2012 às 18:48

    Mesmo que eu nunca houvesse entrado nesse site, somente um artigo como esse, fazendo citação a Nise da Silveira, já me faria retornar milhões de vezes à coluna. Esse site tem uma qualidade ímpar, a julgar por esses novos colunistas….

    parabéns pelo post…. aliás, aqui caberia mais um agradecimento….

    Abraços aos irmãos da egrégora do TDC…

    Responder
  4. D disse:
    15 de abril de 2012 às 20:35

    Temos ótimos marketeiros no brasil…. pena que não tenhamos o hábito de incluir ações de marketing pró-reconhecimento como atos de caridade.

    Algumas pessoas fariam incrível bem, caso sua obra fosse conhecida. O próprio brasileiro teria mais facilidade de achar a sí mesmo, diminuindo assim seu conflito interno.

    Responder
  5. Samara disse:
    15 de abril de 2012 às 21:08

    Sou Psicologa formada na Unesp e tive a grande oportunidade de participar de um curso promovido por pessoas que trabalharam com a Drª Nise. Muitas coisas que aprendi a “ver” através as imagens inconscientes projetadas na terapia se devem a esse curso.

    O trabalho realizado por ela é admiravel!

    Parabéns pela coluna!

    Responder
  6. raph disse:
    16 de abril de 2012 às 12:28

    Quando ainda morava no Rio, o pessoal de um CE me convidou para participar da visita a uma ala de manicômio num hospital da zona norte, e o que vi naquele dia me fez indagar se o desenvolvimento da própria mediunidade não seria algo benéfico para um médico que trata da “loucura”… Pois parece-me que os “loucos dissociados da realidade”, eles mesmos, parecem “se abrir mais” para uma relação com os “loucos ainda associados a realidade”, ou seja: os médiuns.

    Dessa forma, os médiuns poderiam ser uma ponte “de volta a realidade”, considerando, é claro, que eles queiram retornar…

    Abs
    raph

    Responder
  7. Eder disse:
    16 de abril de 2012 às 14:45

    Segue o link do museu de imagens do inconsciente:

    http://www.museuimagensdoinconsciente.org.br/html/nise.html

    Responder
  8. Regis disse:
    16 de abril de 2012 às 20:56

    Bah!!! E dizer que uma história como essa não é conhecida nos quatro cantos de nosso país… Esse tipo de absurdo (o de não se conhecer uma história dessas) é que é um verdadeiro “ocultismo”.

    De resto, parabésm pelo texto!!!!

    Responder
  9. Moscavich disse:
    17 de abril de 2012 às 12:43

    Sensacional!

    Responder
  10. Alexandra Peccla disse:
    23 de maio de 2012 às 10:56

    Muito bom encontrar um texto falando sobre Drª Nise da Silveira aqui… Trazer essa informação que realmente quem não tem o mínimo de contato com psicologia, e às vezes até quem tem, não conhece nem por alto o que ela fez… Humanizar o tratamento ao doente mental, é incrível e realmente a formamais eficiente de reabilitar alguém a voltar ao convío social, os tratamentos da época não tiravam a pessoa do estado de alienação, costumava agravar, o doente dificilmente voltaria como era antes.
    Mas hoje com os tratamentos que surgiram graças a ela, como o CAPS, hospitais dia.
    O doente é tratado com dignidade e as chances de se recuperar e tocar a vida pra frente… Ou ainda apenas trazer o conforto de que tanto precisam…
    Parabéns pela matéria!!!

    Responder
  11. plaz disse:
    11 de fevereiro de 2013 às 9:23

    Realmente existem historias “ocultas” para nossos olhos e ouvidos…. Belo texto informação essencial …

    Responder
  12. Um pequeno tributo a maior alagoana (talvez brasileira) de todos os tempos | culturaeviagem disse:
    6 de agosto de 2013 às 20:06

    […] “Confesso que ao ser convidada para escrever sobre essa grande mulher, a qual admiro profundamente, fiquei receosa, pois seu legado é tão incrível que em poucos parágrafos não sei se conseguirei passar um pouco da imensidão que ela representa. Quem foi e qual a importância da Drª Nise da Silveira? Esse breve texto não conseguirá abranger a dimensão de sua belíssima trajetória de vida, mas abrirá um horizonte para os novos admiradores dessa guerreira irem em busca de mais informações sobre suas obras.Uma das maiores brasileiras de todos os tempos, reconhecida internacionalmente e, paradoxalmente, tão desconhecida do grande público de seu país, Nise iluminou muitas vidas que viviam encarceradas na escuridão da psique, como dos reformatórios psiquiátricos do inicio do século XX. Nise da Silveira nasceu em Maceió em 15 de fevereiro de 1905. Graduou-se em Medicina em 1926, sendo a única mulher a se graduar entre os 156 alunos. Essa pequena e, aparentemente, “frágil” mulher era uma guerreira que ultrapassou todos os limites de seu tempo, pois rompeu com o paradigma vigente da psiquiatria de sua época ao humanizar o tratamento da loucura. Em uma realidade em que o sistema médico enxergava os loucos como “coisas”, visto que a própria sociedade os marginalizavam a total indigência, sendo encarcerados em asilos psiquiátricos, completamente esquecidos e largados a própria sorte, sem direitos e sem nenhum tipo de cidadania, sofrendo “torturas” (eletrochoques, lobotomia, choque de insulina etc.) que na época era visto como tratamento para os transtornos mentais. A chegada de Nise no Centro Psiquiátrico Pedro II foi bombástica, visto que a médica recusou-se a usar os métodos de tratamento usuais vigente da psiquiatria clássica, devido a sua postura “abusiva”. Por este motivo foi deslocada para um setor abandonado e ignorado pelos médicos do hospital, a terapia ocupacional. Sendo que de terapêutica não tinha absolutamente nada, quando muito dos doentes eram tratados como serviçais. Nise, neste momento, deu o seu pontapé inicial para a revolução no tratamento da loucura que levou seu nome para os quatro cantos do mundo. O sombrio abandono e silêncio das alas psiquiátricas foram substituídos pela valorização da convivência e respeito ao ser humano fragilizado, que vivia em condições alarmantes. Nise iniciou esse processo, orientando todos os profissionais que trabalhavam ao seu redor sobre a importância do contato amoroso com estas pessoas especiais, que passavam por dois grandes sofrimentos: a ruptura com a realidade e a total discriminação, tanto no meio social como no hospitalar. Ela mudou completamente a concepção de acolhimento aos doentes, abriu ateliês para diversos tipos de atividades artísticas (teatro, pintura, música, modelagem etc.), como meio de trabalhar as manifestações do inconsciente de seus queridos internos. Assim, foi fundando oficialmente a Seção de Terapêutica Ocupacional e Reabilitação – STOR (1946); como consequência das obras que emergiam do inconsciente para o plano das artes, nasceu o Museu de Imagens do Inconsciente, em 1952. Por esse maravilhoso trabalho, Nise ganhou notoriedade internacional, atraindo também a atenção do grande Carl Gustav Jung, o criador da Psicologia Analítica. Nise viu nas teorias do Jung, principalmente na teoria sobre o inconsciente coletivo, uma fonte preciosa para compreensão das obras vivenciais dos pacientes, visto que nos primeiros anos de funcionamento da STOR, ela ficou muito admirada com a qualidade plástica das pinturas que representavam mandalas. O que mais a intrigava, era o fato destes pacientes de estados psicóticos grave, serem de origem muito humilde e sem nenhum tipo de conhecimento ou acesso às obras de arte. Sabendo pelas obras de Jung que as mandalas eram símbolos de integração psíquica, diante de tal assombro pelos “desenhos” criados pelos seus internos, ela escreveu para o psiquiatra suíço enviando algumas fotos das pinturas, quando o mesmo confirmou que estas eram de fato mandalas que representavam manifestações das forças instintivas de autocura, presentes nas camadas mais profundas da psique, e no caso, procuravam compensar o estado de dissociação típico da esquizofrenia. Após esse primeiro contato, Nise fez vários estudos referentes ao seu campo de atuação com os internos, aprofundando suas pesquisas com o ajuda do mestre Jung. Em 1957, Nise encontrou o criador da Psicologia Analítica pessoalmente, quando inaugurou uma exposição de pinturas do museu de imagens do inconsciente, no II Congresso Internacional de Psiquiatria, em Zurique. Nise escreveu também alguns livros de caráter científico, mas demorou muitos anos para obter o merecido reconhecimento da comunidade acadêmica brasileira pelo valor de suas obras. Este ser humano iluminado deixou este plano em 1999, mas sua vida e obra deixaram um imenso legado, sendo um fantástico exemplo para os profissionais da área, tal como para a humanidade. Salve a Drª Nise da Silveira por iluminar e continuar iluminando tantas vidas!” (Texto de Daniele Roses, pode ser acessado em http://www.deldebbio.com.br/2012/04/15/nise-da-silveira/) […]

    Responder
  13. Carlos Roberto disse:
    27 de setembro de 2018 às 9:49

    ótimo texto !

    Responder

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