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Ritual Rubi Estrela

Atualizado: 22 de mar. de 2022


Ritual-Rubi-Estrela

Por Aleister Crowley Este é um dos rituais oficiais da Astrum Argentum, publicado pela primeira vez em 1913 e descrito por Crowley como sendo “Uma nova e mais elaborada versão do Ritual Menor do Pentagrama, que superava em muito todos os rituais apresentados antes dele” (Chapter XXV of Liber CCCXXXIII). Crowley dizia que os rituais da Golden Dawn haviam se tornado estéreis, sendo obrigado a substituí-los pelo Rubi Estrela, muito mais potente e eficiente. Foi revisado em 1929 sob a alegação de que as variações do RMP haviam corrompido e deturpado a energia original e que o Star Ruby era o único que realmente conseguia acessar amplitudes de frequencias que o RMP não conseguia (Appendix VI of Book 4, Part III: Magick in Theory and Practice).

1 – De frente para o Leste, fazendo o Sinal de Banimento, diga com vontade: APO PANTOS KAKODAIMONOS ( ” Afasta-te Espírito do Mal” ) 2 – Faça a Cruz Cabalística: – toque a testa e diga: SOI – ” A Ti” – toque o sexo e diga: O FALLE – ” O Falus” – toque o ombro direito e diga: ISCUROS – ” A Força” – toque o ombro esquerdo e diga: EUCARISTOS – “Eucaristia; graça divina” – junte as mãos no peito e diga: IAO – ” O Deus dos Gnósticos; Isis ( As forças da Natureza) Apophis ( são destruídas) Osiris ( e renascem)” 3 – Continuando de frente para o Leste, coloque as mãos na face, envergando o corpo para trás, inspirando profundamente, imagine um Pentagrama dentro da cabeça, bem nítido e então, fazendo o Sinal do Entrante, lance-o para frente, rugindo THERION. 4 – De frente para o Norte, repetindo o gesto anterior, lance o Pentagrama para frente e diga NUIT.

Caso o estudante não tenha percebido, está girando no sentido anti-horário. 5 – De frente para o Oeste, repita o processo anterior, e sussurre BABALON. 6 – De frente para o Sul, repita o processo anterior e diga firmemente HADIT 7 – Completando o círculo, faça o Sinal de Banimento com energia e diga IO PAN, pisando forte com o pé direito. 8 – Faça os sinais de NOX. 9 – Na posição de Cruz (os braços abertos e os pés juntos), o estudante repetirá: – PRO MOU IUGGES – (a minha frente Iugges) – OPISO MOU TELETARCAI – (atrás de mim Teletarcai) – EPI DECIA SYNOSES – (a minha direita Sainoses) – EPARISTERA DAIMONES – (a minha esquerda Daimones) – FLEGEI GAR PERI MOU O ASTHR TON PENTE – pois ao meu redor flamejam os pentagramas – KAI EN THI STHLHI O ASTHR TON EX ESTHKE – e na coluna do meio brilha a estrela de seis pontas. 10 – Repita a Cruz Cabalística, a parte 1 e o ritual estará encerrado.

No 777, a pedra Rubi Estrela, representa a energia masculina da Estrela Criadora.


@MDD – O Frater Goya enviou alguns comentários sobre o Rubi Estrela, que decidi anexar ao texto original para ficar mais fácil de seguir.


Por Frater Goya

No post há algumas considerações a serem feitas com relação à historicidade do Ritual Rubi Estrela, seu uso e fundamentos. Como alguns equívocos foram ao ar, consideramos ser relevante uma errata que coloca a informação no devido lugar. Complementar essa informação é importante para os estudiosos de Thelema.


1º – Crowley teria dito que o Rubi Estrela era um substituto do Ritual Menor do Pentagrama (equívoco):

2º – Crowley nunca disse que o dele seria melhor que o RmP. O termo usado foi “versão aprimorada”.


Referências: O que Crowley escreveu no Liber CCCXXXIII foi “25 is the square of 5, and the Pentagram has the red colour of Geburah. The chapter is a new and more elaborate version of the Banishing Ritual of the Pentagram. It would be improper to comment further upon an official ritual of the A?A? ”

Traduzindo: “25 é o quadrado de 5, e o Pentagrama tem a cor vermelha de Geburah. O capítulo é uma versão nova e mais elaborada do Ritual de Banimento do Pentagrama. Seria impróprio comentar mais sobre um ritual oficial da A ? A ?”

E o apêndice do Liber IV (ABA) – Magick in Theory and Practice possui apenas o roteiro de consecução, sem comentários adicionais aos citados acima. http://www.sacred-texts.com/oto/aba/aba.htm e o apêndice VI – http://www.sacred-texts.com/oto/lib25.htm

Na página do CIH, colocamos uma versão comentada do Rubi Estrela bem detalhada, onde se explicita as diversas hipóteses do ritual.


Citação completa de Crowley sobre o RmP é: “Aqueles que consideram este ritual como um mero dispositivo para invocar ou banir espíritos são indignos de possuí-la. Corretamente entendida, é a medicina dos metais e a Pedra do Sábio “. (O Palácio do Mundo) “Não desprezes o desempenho do Ritual do Pentagrama.” – Aleister Crowley, Liber Aleph

Portanto: 1 – Vemos no artigo um comentário: “(…)em 1929 Crowley estava em guerra de egos com a Golden Dawn e, obviamente, colocou seu ritual como a última bolacha do pacote”. Pra começar, não foi guerra com a GD, nem briga de egos, etc, Pois em 1929 não apenas a situação estava resolvida, como Mathers havia falecido em 20 de novembro de 1918, vítima da Gripe Espanhola. E a Golden Dawn já havia se dissolvido em inúmeras ordens, como The Hermetic Brotherhood of Luxor, Stella Matutina, Builders of the Adytum (BOTA), The Brotherhood of the Inner Light, etc., tornando qualquer briga de egos, sem sentido. 2 – No citado artigo, é dito: “Este é um dos rituais oficiais da Astrum Argentum, publicado pela primeira vez em 1913 e descrito por Crowley como sendo “Uma nova e mais elaborada versão do Ritual Menor do Pentagrama, que superava em muito todos os rituais apresentados antes dele” (Chapter XXV of Liber CCCXXXIII).” No entanto, O Ritual Rubi Estrela foi publicado em 1913 e não em 1929. 29 foi revisão. E em 1913 o stress já havia passado. O RmP não era da GD pra ele criar outro e criticar a GD. Todos sabemos que o RmP vem do Sidur Hebraico. Em suma, ele não fez um em detrimento do outro. E conforme visto acima, Crowley nunca disse que o Rubi Estrela superaria o RmP na sua versão original. O Rubi Estrela é uma variante do RmP apenas banindo. Talvez até por isso não seria melhor ou um substituto do RmP usado na Golden Dawn. Convém ainda comentar, que Crowley achava excessiva a mistura da GD, de hebraico, latim e grego, e pretendia naquele período “limpar” esse excesso, mantendo apenas o grego como língua sagrada que também se prestava à gematria, por exemplo.o Rubi é o melhor exemplo desse realinhamento. 3 – Sugerimos a leitura do Rubi Estrela comentado que está no site do CIH para download em: http://cih.org.br/cih_new/?p=386&wpfb_cat=5#wpfb-cat-5

Bibliografia: http://hermetic.com/crowley/libers/lib333.html – Liber Aleph http://www.sacred-texts.com/oto/aba/aba.htm – Magick In Theory and Practice, e o apêndice VI – http://www.sacred-texts.com/oto/lib25.htm http://cih.org.br/cih_new/?p=386&wpfb_cat=5#wpfb-cat-5 – versão comentada do Rubi Estrela bem detalhada. http://www.ordoaa.com.br – Astrum Argentum (Site Oficial)

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